Cerca de 1000 funcionários de duas empresas instaladas no Porto do Açu realizaram, na manhã desta quinta-feira (7), mais uma manifestação. O grupo se reuniu no cruzamento das estradas do Galinheiro com a do Complexo Portuário. Este é o segundo dia consecutivo de protesto. Os trabalhadores questionam novamente a falta de pagamento de direitos e pedem melhorias salariais. A Andrade Gutierrez e a Acciona se posicionaram sobre o ato desta manhã.

Os manifestantes relataram que as empresas estariam demitindo os funcionários em massa, sem pagar os direitos. Além disso, há reivindicações quanto à falta do plano de saúde. De acordo com informações da Polícia Militar, a manifestação, que transcorreu de forma pacífica, foi iniciada por volta das 6h e encerrada às 10h. Durante o ato, não houve obstrução do trânsito. Após o encerramento, os trabalhadores retornaram às atividades.

Por meio de nota, a Andrade Gutierrez e a Accionam informaram que, “assim como ontem (quarta-feira), integrantes de um sindicato que não representa a categoria impediram, novamente, que seus funcionários chegassem ao local de trabalho, interceptando os ônibus que realizam o transporte dos funcionários”.

Ainda no comunicado, as empresas ressaltaram que “já estão tomando as medidas necessárias para reverter a situação, para que seus funcionários possam se dirigir ao local de trabalho sem transtornos e para que as atividades nas obras sejam retomadas o quanto antes. Andrade Gutierrez e Acciona ressaltam ainda que seguem rigorosamente a legislação trabalhista (CLT) e a CCT - Convenção Coletiva de Trabalho, firmada junto ao sindicato da categoria que legalmente representa os trabalhadores na região. As empresas reforçam seus compromissos com os funcionários e comunidades”.