Bolsonaro diz que manterá Trabalho com status de ministério
13/11/2018 17:59 - Atualizado em 16/11/2018 15:34
Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro / Divulgação
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) voltou atrás novamente e anunciou, nessa terça-feira (13), que a pasta do Trabalho continuará com status de ministério em 2019, porém, afirmou que a estrutura será absolvida por outro ministério, sem especificar qual. “Vai continuar com o status de ministério, não vai ser secretaria”, disse Bolsonaro depois de visitar o Superior Tribunal Militar (STM). Mais cedo, ele também esteve no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. O capitão da reserva também anunciou nessa terça o nome do general Fernando Azevedo e Silva para a Defesa.
— Eu não sei como vai ser, está tudo com Onyx Lorenzoni (ministro extraordinário da transição) e mais algumas pessoas que trabalham nessa área, e temos tempo para definir — comentou o presidente eleito. “A princípio, é o enxugamento do ministério, ninguém está menosprezando o Ministério do Trabalho, está apenas sendo absorvido por outra pasta”.
Bolsonaro também negou que o Ministério do Trabalho será agregado à Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) no futuro Ministério da Economia. Outra polêmica neste período de transição ficou por conta da possibilidade de as atribuições do ensino superior serem transferidas para o Ministério da Ciência e Tecnologia, que será chefiado pelo astronauta Marcos Pontes. No entanto, o presidente eleito falou que a responsabilidade deve seguir com o Ministério da Educação.
Bolsonaro disse que também está próximo de anunciar o ministro do Meio Ambiente. O presidente eleito disse buscar um perfil “técnico” para destravar a questão ambiental. Uma das preocupações do presidente trata das licencias ambientais. “A questão de licenças ambientais tem atrapalhado muito o desenvolvimento do Brasil”, disse Bolsonaro.
Apuração — O ministro Luís Roberto Barroso, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concedeu o prazo de três dias para Bolsonaro explicar “inconsistências” nas contas de sua campanha. Um relatório de técnicos do TSE faz 23 questionamentos e aponta suspeita de irregularidades envolvendo gastos e doações. (A.N.)
 
 

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