Pesquisa favorece sobra de campanha eleitoral
14/07/2017 15:48 - Atualizado em 14/07/2017 15:48
Sérgio Cabral usa da imaginação para justificar os milhões de dólares recebidos de propina enquanto esteve à frente da Assembléia Legislativa e do Palácio Guanabara. A principal versão é que o dinheiro entrou via caixa 2, prática apontada por ele como disseminada em todo o Brasil e usada por todos os partidos.
 Mas Cabral aponta uma outra procedência do dinheiro: sobra de campanha. Essa origem é pertinente, certamente para parte da grana amealhada ao longo da carreira política do ex-governador do Estado do Rio de Janeiro, hoje preso.
O que faz sobrar tanta grana em campanha é a pesquisa de intenção de votos. O candidato que vai bem nas pesquisas obtém dinheiro de tudo que é lado. Foi o caso de Sérgio Cabral, imbatível (pelas pesquisas) nas eleições de 2006 e 2010.
O que ocorre é que a grana entra para sair depois, quando o eleito retribui o apoio ($) recebido. É aquela máxima de que não há almoço de graça. Cabral, portanto, não falou mentira sobre sobra de campanha.
                                  

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    Saulo Pessanha

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