Rui Bulhões, ex-chefe de gabinete de Bacellar, foi à sede da PF após ser alvo de buscas
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Foto: Henrique Coelho/g1 Rio
Alvo de busca e apreensão, Rui Bulhões, chefe de gabinete de Rodrigo Bacellar (União Brasil), foi exonerado a pedido, nesta terça-feira (16), do presidente em exercício da Assembleia Legislativa (Alerj), Guilherme Delaroli (PL), como consta em edição extra do Diário Oficial publicada também na terça.
Reprodução: Diário Oficial
Rui Bulhões esteve na sede da Polícia Federal nesta manhã após ser alvo de um mandado cumprido durante a 2ª fase da Operação Unha e Carne. Ele deixou o local sem falar com a imprensa.
Além de Bulhões, outros dois nomes ligados a Bacellar pediram exoneração: o diretor-geral Marcos André Riscado de Brito e o procurador-geral, Robson Tadeu de Castro Maciel Júnior. Os dois, no entanto, não são mencionados como alvos da operação.
Prisão de desembargador
O desembargador federal Macário Ramos Júdice Neto, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), foi preso nesta terça pela PF durante a ação, que investiga o vazamento de informações da Operação Zargun. Policiais prenderam Macário em casa, na Barra da Tijuca, na Zona Sudoeste do Rio de Janeiro.
O g1 apurou que Macário foi o magistrado que, em setembro, expediu o mandado de prisão do então deputado estadual TH Joias na operação.
De acordo com o blog do jornalista Octavio Guedes, a Polícia Federal tem indícios de que o desembargador ajudou a vazar a ação contra TH. Uma fonte da PF ouvida pelo blog diz que Macário estava em um restaurante com o então presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, quando esse ligou para TH Joias para avisá-lo da operação.