CPI do Crime Organizado ouve Anthony Garotinho
16/12/2025 14:04 - Atualizado em 16/12/2025 16:41
Depoimento de Garotinho foi iniciado na tarde desta terça (16)
Depoimento de Garotinho foi iniciado na tarde desta terça (16) / Foto: Reprodução TV Senado



A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado no Senado ouviu nesta terça-feira (16) o ex-governador e ex-secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho. Durante a oitiva, o ex-governador afirmou que há uma organização criminosa atuando na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
O convite a Garotinho foi proposto pelo relator da comissão parlamentar de inquérito, senador Alessandro Vieira (MDB-SE). Segundo o parlamentar, o ex-governador “detém conhecimento qualificado sobre a dinâmica de atuação do crime organizado e suas possíveis conexões com agentes públicos”.
“A contribuição do senhor Anthony Garotinho é imprescindível para que esta CPI possa aprofundar a compreensão sobre os mecanismos de infiltração do crime organizado nas estruturas estatais, subsidiando a construção de um diagnóstico fidedigno da gravidade do fenômeno e permitindo a avaliação da eficácia das políticas públicas atualmente adotadas no enfrentamento ao crime organizado e à corrupção institucional”, disse Alessandro. 
Durante a oitiva, o ex-governador afirmou que há uma organização criminosa atuando na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
“Rodrigo Bacellar e o governador (Cláudio Castro) montaram duas organizações criminosas. Se essa investigação for a fundo, o senhor vai ver a lamentável situação. Vou dizer uma coisa: corrupção não tem partido. Tem gente de todo partido envolvida. Existe uma lista de 47 deputados que recebem mesada. Isso vai aparecer, está no telefone dele (Bacellar)”, declarou.
“Na assembleia, tem a chamada “Tropa do Bacellar”, que são os deputados (Filippe) Poubel, Alan Lopes, Rodrigo Amorim, presidente da CCJ”, acrescentou Garotinho sobre quem são integrantes relevantes da organização.

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