Gabriel Torres
01/10/2025 07:39 - Atualizado em 01/10/2025 07:39
Danilo Dutra (Campos), Igor Sardinha (Macaé), Ronilson de Moura (SFI) e Sandrelene Antunes (Cardoso Moreira), Huilian Pereira (SJB), Andréa Pacheco (Quissamã), Cláudio Cunha (São Fidélis) e Fabrício Barcelos (Carapebus) são os novos presidentes locais do PT
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Divulgação
Há pouco mais de um ano da eleição, que será em 4 de outubro, os diretórios do PT no Norte Fluminense estão sob novas direções e começando o planejamento para o pleito que se avizinha. Para saber as estratégias do partido, a Folha ouviu os presidentes municipais no Norte Fluminense.
Em Campos, a estratégia será a construção de uma frente de partidos progressistas e a divulgação das ações do governo Lula. É o que afirma o presidente Danilo Dutra. “A estratégia no próximo ano é construir uma grande frente de partidos progressistas, pessoas comprometidas com a democracia do nosso país e apresentar que o governo do PT, o governo do presidente Lula, é o que realmente defende o trabalhador”, afirma Danilo.
Igor Sardinha, presidente do PT em Macaé, pretende destacar o paralelo entre os governos Lula e Bolsonaro. “A estratégia é reforçarmos o diálogo e o debate junto a todos os segmentos da sociedade sobre como estava o país durante o governo Bolsonaro e como está agora”, falou Igor.
O plano é o mesmo em São Francisco de Itabapoana, onde o presidente é Ronilson de Moura, que pretende dar ênfase às ações do governo Lula. “Penso em incentivar a todos petistas e simpatizantes a divulgarem maciçamente os feitos do governo Lula, mostrando a realidade do que está acontecendo no país”, disse Ronilson.
Em Cardoso Moreira, a presidente Sandrelene Antunes quer conscientizar a população sobre ações do governo federal. “Quase 10% da população de Cardoso recebe bolsa família, na qual 84% são mulheres que recebem o auxílio. O governo federal mantém duas equipes de saúde bucal no município, assim como oferece bolsas integrais do Prouni para estudantes cardosenses”, declarou Sandrelene.
Já para Huilian Pereira, presidente em São João da Barra, o diretório não focar na figura de Jair Bolsonaro. “Utilizamos da estratégia coletiva, junto com o diretório estadual e os diretórios regionais. Nossa preocupação não é “Bolsonaro” ou os eleitores dele. Nossa missão é promover a verdade, trazer a ética e a valorização da população trabalhadora”, explicou Huilian.
Em Quissamã, a dirigente Andréa Pacheco defende uma estratégia sem radicalização e com diálogo. “Assim seguiremos em 2026: construindo unidade, ampliando parcerias locais e apresentando à população a continuidade de um governo que governa para todos, mas que olha com especial atenção para os mais vulneráveis”, falou Andréa.
O presidente em São Fidélis, Cláudio Cunha, sustenta que o partido deve abordar a relação com o Congresso. “Nosso principal trabalho é esse, denunciar essa prática da direita, levar as discussões políticas para os sindicatos, as associações, os grêmios, renovar esse Congresso”, disse Cláudio.
Em Carapebus, o presidente do PT é Fabrício Barcelos, que defende resistência programática e propostas concretas para questões locais. “A força do bolsonarismo no interior não deve ser subestimada, mas pode ser confrontada com estratégias baseadas no envolvimento comunitário e na apresentação de alternativas críveis”, disse Fabrício.
A equipe de reportagem tentou contato com o PT de Conceição de Macabu, mas não obteve retorno.