Em Campos, Washington Reis reforça desejo de ter Wladimir como vice em 2026
A apresentação do cantor João Gomes não foi o único assunto que movimentou a 64ª Exposição Agropecuária de Campos nesta quinta-feira (7). O ex-secretário estadual de Transportes, Washington Reis (MDB), marcou presença no evento e, ao lado do prefeito Wladimir Garotinho, reforçou que deseja tê-lo como pré-candidato a vice-governador em sua chapa no próximo ano. Antes, porém, Reis precisa reverter sua inelegibilidade no Supremo Tribunal Federal (STF).
A presença de Washington Reis na cidade acontece no cenário de visível aproximação com o prefeito de Campos, movimento que pode refletir no cenário eleitoral em 2026. Wladimir já declarou em outra ocasião que caminhará com o Washington independente de qual cargo o político da Baixada concorrer.
Reis reforçou que seu nome está firme na disputa pelo governo do Estado e tem Wladimir como preferido para completar a chapa. "As coisas estão indo muito bem, vamos fazer uma ótima pré-campanha e já posso adiantar que Wladimir será meu candidato a vice", afirmou durante a ExpoAgro.
Respondendo às especulações e à visível aproximação com Reis, Wladimir preferiu a cautela e afirmou que, antes de declarar oficialmente qualquer posição no tabuleiro político estadual, vai consultar seu grupo político. Ele também é especulado como possível vice-governador na chapa do prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Antes de ser confirmado no pleito, Reis precisa reverter sua inelegibilidade no Supremo Tribunal Federal (STF), onde vai contestar uma condenação por crime ambiental da época em que era prefeito de Duque de Caxias. Ele afirmou estar tranquilo quanto ao julgamento: "Pode depender de uma burocracia que, nos próximos 90 dias, a gente mata. É mais processual", disse Washington, confiante em resultado favorável.
Também estiveram presentes a ex-governadora Rosinha Garotinho, o deputado estadual Rosenverg Reis e o vice-prefeito de Campos, Frederico Paes, que assumirá a Prefeitura no próximo ano caso Wladimir se afaste para concorrer a algum cargo.
Reis no centro da crise
A demissão de Washington Reis da secretaria de Transportes do Estado no início de julho (confira aqui) expôs uma crise entre o governador Cláudio Castro e o presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar. Isso porque a exoneração aconteceu quando Bacellar ocupava a cadeira interinamente e sem consulta, durante viagem de Castro ao exterior. Que, ao voltar, teria tentado reverter a exoneração, mas foi pressionado por parlamentares de sua base na Alerj a manter Reis fora do governo.
A crise causada pela demissão acabou atrapalhando os planos de Bacellar e Castro em concorrer no próximo ano com o apoio da família Bolsonaro, um ao Estado e outro ao Senado. O senador Flávio Bolsonaro tentou convencer ambos a voltarem atrás na exoneração, mas sem sucesso. Como resultado de todo o imbróglio, o ex-presidente Jair Bolsonaro decidiu que não vai mais apoiar as pré-candidaturas de Castro e Bacellar, deixando a decisão para 2026 (confira aqui).
“Não vou apoiar Cláudio Castro para o Senado, nem Bacellar para o governo. Pode avisar lá. Vou esperar as coisas acontecerem e decidir com calma o que vamos fazer no Rio em 2026”, mandou avisar Bolsonaro ainda em julho.
A presença de Washington Reis na cidade acontece no cenário de visível aproximação com o prefeito de Campos, movimento que pode refletir no cenário eleitoral em 2026. Wladimir já declarou em outra ocasião que caminhará com o Washington independente de qual cargo o político da Baixada concorrer.
Reis reforçou que seu nome está firme na disputa pelo governo do Estado e tem Wladimir como preferido para completar a chapa. "As coisas estão indo muito bem, vamos fazer uma ótima pré-campanha e já posso adiantar que Wladimir será meu candidato a vice", afirmou durante a ExpoAgro.
Respondendo às especulações e à visível aproximação com Reis, Wladimir preferiu a cautela e afirmou que, antes de declarar oficialmente qualquer posição no tabuleiro político estadual, vai consultar seu grupo político. Ele também é especulado como possível vice-governador na chapa do prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Antes de ser confirmado no pleito, Reis precisa reverter sua inelegibilidade no Supremo Tribunal Federal (STF), onde vai contestar uma condenação por crime ambiental da época em que era prefeito de Duque de Caxias. Ele afirmou estar tranquilo quanto ao julgamento: "Pode depender de uma burocracia que, nos próximos 90 dias, a gente mata. É mais processual", disse Washington, confiante em resultado favorável.
Também estiveram presentes a ex-governadora Rosinha Garotinho, o deputado estadual Rosenverg Reis e o vice-prefeito de Campos, Frederico Paes, que assumirá a Prefeitura no próximo ano caso Wladimir se afaste para concorrer a algum cargo.
Reis no centro da crise
A demissão de Washington Reis da secretaria de Transportes do Estado no início de julho (confira aqui) expôs uma crise entre o governador Cláudio Castro e o presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar. Isso porque a exoneração aconteceu quando Bacellar ocupava a cadeira interinamente e sem consulta, durante viagem de Castro ao exterior. Que, ao voltar, teria tentado reverter a exoneração, mas foi pressionado por parlamentares de sua base na Alerj a manter Reis fora do governo.
A crise causada pela demissão acabou atrapalhando os planos de Bacellar e Castro em concorrer no próximo ano com o apoio da família Bolsonaro, um ao Estado e outro ao Senado. O senador Flávio Bolsonaro tentou convencer ambos a voltarem atrás na exoneração, mas sem sucesso. Como resultado de todo o imbróglio, o ex-presidente Jair Bolsonaro decidiu que não vai mais apoiar as pré-candidaturas de Castro e Bacellar, deixando a decisão para 2026 (confira aqui).
“Não vou apoiar Cláudio Castro para o Senado, nem Bacellar para o governo. Pode avisar lá. Vou esperar as coisas acontecerem e decidir com calma o que vamos fazer no Rio em 2026”, mandou avisar Bolsonaro ainda em julho.