União Brasil pressiona governo por Correios e Banco do Brasil
Hevertton Luna - Atualizado em 30/06/2025 13:34
O presidente Lula e presidente do Senado, Davi Alcolumbre
O presidente Lula e presidente do Senado, Davi Alcolumbre / Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
O União Brasil, partido do presidente do Senado Davi Alcolumbre (Unoão Brasil-AP), retomou a pressão para aumentar seu espaço no governo Lula. Correios e Banco do Brasil são os alvos do partido que tem o respaldo do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT-BA).
No caso dos Correios, existe uma pressão para usar como pretexto o fim do mandato do atual presidente, Fabiano Silva, em agosto. Fabiano é um nome indicado por alas do PT e, principalmente, por Marco Aurélio Carvalho, do Grupo Prerrogativas – grupo formado por advogados, juristas, artistas e professores que têm apoiado Lula e o PT desde as eleições de 2022.
Outro pretexto usado por quem defende que Lula ceda à pressão é que os Correios, por estar vinculado ao ministério das Comunicações, deveria estar sob comando do partido que comanda a pasta – justamente o União Brasil.
Além dos Correios, o Banco do Brasil também voltou a entrar na mira. Atual gestora, Tarciana Medeiros tem excelente relação com o presidente da República e é muito elogiada por sua atuação à frente do banco. Mas os partidos do Centrão estão de olho na vaga da presidente do banco.
Alcolumbre quer, também, a saída de Alexandre Silveira (PSD-MG) do Ministério de Minas e Energia.
Crise na base aliada
Na semana passada, durante o auge da crise dos partidos aliados com o governo federal, Lula tomou a iniciativa e conversou com o presidente do União Brasil, Antônio Rueda.
O partido tem três ministérios no governo (além das Comunicações, comanda a Integração e Desenvolvimento Regional e o Turismo), mas nem isso é suficiente para garantir o apoio a matérias importantes para o Planalto.
Fonte: G1

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