Bolsonaro tem piora clínica e vai passar por novos exames
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou uma piora clínica, com elevação da pressão arterial e piora dos exames laboratoriais hepáticos, segundo boletim médico divulgado nesta quinta-feira (24). Bolsonaro está na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, desde que passou por uma cirurgia em 13 de abril para corrigir complicações no intestino.
"Apresentou piora clínica, elevação da pressão arterial e piora dos exames laboratoriais hepáticos. Será submetido hoje a novos exames de imagem. Continua em jejum oral e com nutrição parenteral exclusiva. Segue com a fisioterapia motora e as medidas de prevenção de trombose venosa", informa a equipe médica.
"Apresentou piora clínica, elevação da pressão arterial e piora dos exames laboratoriais hepáticos. Será submetido hoje a novos exames de imagem. Continua em jejum oral e com nutrição parenteral exclusiva. Segue com a fisioterapia motora e as medidas de prevenção de trombose venosa", informa a equipe médica.
O ex-presidente segue com a orientação de não receber visitas além dos familiares e ainda não tem previsão de alta.
Cirurgia no intestino
O procedimento cirúrgico foi realizado para tratamento de uma "suboclusão intestinal" – uma obstrução parcial do intestino causada por aderências formadas após múltiplas cirurgias anteriores, em decorrência da facada que levou em 2018.
Na terça-feira (22), a equipe médica informou que Bolsonaro tinha boa evolução clínica, e apresentou "sinais efetivos de movimentação intestinal".
Intimação
Nessa quarta-feira (23), o ex-presidente Jair Bolsonaro foi intimado sobre o processo criminal que deverá responder no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a trama golpista que pretendia impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A intimação ocorreu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, onde se recupera de uma cirurgia no intestino.
No dia 11 deste mês, o ministro Alexandre de Moraes determinou a intimação de todos os denunciados do núcleo 1 que viraram réus após o julgamento da Primeira Turma da Corte que aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).
A medida é uma formalidade prevista na legislação para comunicar pessoalmente os réus sobre a abertura da ação penal.
As intimações foram concluídas entre os dias 11 e 15 de abril, exceto no caso de Bolsonaro, que passou mal no dia 12 e foi submetido a cirurgia nos dias seguintes.
Diante do estado de saúde do ex-presidente, o STF esperava uma data adequada para intimá-lo. Contudo, Bolsonaro realizou uma live nessa terça-feira (22) direto da UTI, e o Supremo determinou que um oficial de Justiça fosse na quarta ao hospital.
No dia 11 deste mês, o ministro Alexandre de Moraes determinou a intimação de todos os denunciados do núcleo 1 que viraram réus após o julgamento da Primeira Turma da Corte que aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).
A medida é uma formalidade prevista na legislação para comunicar pessoalmente os réus sobre a abertura da ação penal.
As intimações foram concluídas entre os dias 11 e 15 de abril, exceto no caso de Bolsonaro, que passou mal no dia 12 e foi submetido a cirurgia nos dias seguintes.
Diante do estado de saúde do ex-presidente, o STF esperava uma data adequada para intimá-lo. Contudo, Bolsonaro realizou uma live nessa terça-feira (22) direto da UTI, e o Supremo determinou que um oficial de Justiça fosse na quarta ao hospital.
Com informações do G1 e Agência Brasil