Cotado ao governo do Estado, Bacellar encontra Bolsonaro em Angra
- Atualizado em 05/03/2025 16:17
Bacellar com Bolsonaro e outros políticos
Bacellar com Bolsonaro e outros políticos / Reprodução rede social
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o campista Rodrigo Bacellar (União), aproveitou a Quarta-feira de Cinzas para encontrar com o ex-presidente Jair Bolsonaro, em Angra dos Reis. Já classificado pelo governador Cláudio Castro (PL) como “meu sucessor”, Bacellar busca intensificar o elo com o bolsonarismo. Outros políticos também estiveram em Angra e aproveitaram a estadia do ex-presidente. 
"Time do Rio de Janeiro reunido com o nosso capitão e eterno presidente Bolsonaro. Muita alegria e descontração, mas principalmente, muito trabalho pelo Rio de Janeiro e pelo Brasil. Vamos juntos capitão Jair Bolsonaro", declarou Bacellar em postagem nas redes sociais.
Além de Bacellar, também estiveram no município da Costa Verde o deputado federal Hélio Lopes (PL); o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Anderson Moraes (PL); o deputado estadual Douglas Gomes (PL); o presidente nacional do União Brasil, Antônio de Rueda; o vereador Rafael Satiê (PL); o segundo suplente do PL na Câmara do Rio, Chagas Bola; e o empresário Renato Araújo (que disputou a prefeitura de Angra pelo PL).
Em janeiro deste ano, Bacellar chegou a ter outro encontro com Bolsonaro. Na ocasião, prestes a ser reeleito presidente da Alerj, o deputado discutiu possibilidade de concorrer ao Executivo estadual, com apoio do PL, ou de assumir uma futura vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE). No final de novembro do ano passado, Bacellar já havia participado de uma confraternização do PL, em São Gonçalo, na Região Metropolitana. Na ocasião, ficou junto a Bolsonaro em um palco montado para os principais caciques políticos presentes ao encontro. Já em junho de 2024, Bolsonaro presenteou Bacellar com uma medalha de "imbrochável", espécie de honraria que o ex-presidente entrega a nomes que considera de sua confiança.
Denunciado — No dia 18 de fevereiro deste ano, A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o ex-presidente Jair Bolsonaro pela tentativa de golpe de Estado em 2022. Se a denúncia for aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro se tornará réu e passará a responder a um processo penal no tribunal. Essa foi a primeira vez que Bolsonaro é denunciado criminalmente perante o STF.
Além de Bolsonaro, fora denunciados o ex-ministro e ex-vice na chapa do então candidato, o general Braga Netto; e Mauro Cid. Também são investigados por tentativa de golpe de Estado o ex-diretor da Abin e deputado federal, Alexandre Ramagem (PL); o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos; o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno Ribeiro Pereira; e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.
A denúncia parte de conclusão da Polícia Federal, que no ano passado indiciou Bolsonaro e outras 39 pessoas.

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