Com títulos da Supercopa do Brasil, da Taça Guanabara, do Campeonato Estadual, do Campeonato Brasileiro e da Copa Libertadores da América, o ano de 2025 já está marcado como um dos mais importantes na história do Flamengo. Pode se tornar ainda maior, se terminar com a conquista da Copa Intercontinental, que o clube rubro-negro começa a disputar nesta quarta-feira (10), no Catar. A estreia é contra o Cruz Azul, do México, às 14h (de Brasília), no estádio Ahmad bin Ali, em Doha.

Pelo regulamento da Copa Intercontinental em vigência desde o ano passado, o Flamengo já pode levantar mais um troféu nesta quarta. É o do Dérbi das Américas, equivalente às quartas de final, que coloca frente a frente o campeão sul-americano e o vencedor da Copa dos Campeões da Concacaf. Quem avançar deste confronto pegará o Pyramids, do Egito, numa semifinal que também valerá taça: a da Copa Challenger. Só então será conhecido o adversário do francês Paris Saint-Germain, campeão europeu, na disputa do título mundial.

A caminhada rubro-negra pelo sonho de repetir a façanha de 1981 começa diante de um adversário tradicional na América do Norte. Se o Flamengo conquistou a sua quarta Libertadores, o Cruz Azul chegou ao sétimo título da Concachapions, no início de junho, amplicando 5 a 0 no Vancouver Whitecaps, do Canadá. O resultado mais recente é que não foi positivo para a equipe treinada pelo argentino Nicolás Larcamón. O empate por 1 a 1 com o Tigres, no último sábado (6), resultou na eliminação na semifinal do Torneio Apertura do Campeonato Mexicano, do qual foi terceiro colocado na primeira fase. Engana-se, porém, quem pensa que o Flamengo terá vida fácil.

— O Cruz Azul é um time muito competitivo e muito bem treinado — alertou nesta terça (9) o técnico Filipe Luis, em coletiva de imprensa. — A liga mexicana é muito competitiva, disputada, com um poder financeiro muito grande. É uma equipe com bons jogadores, com muita qualidade, fisicamente muito forte. Defendem de uma forma muito agressiva, pressionam muito e tentam sempre ser protagonistas do jogo. Um time que tenta roubar a bola e atacar o máximo possível. Pensamos o futebol da mesma forma: tentamos sempre pressionar e controlar o jogo. Então, vai ser uma partida muito disputada — comentou.