A NBA é conhecida mundialmente por seu alto nível técnico, jogos incríveis e milhares de fãs apaixonados. Nos últimos anos, os torneios play-in vem gerando ainda mais movimentação no esporte, e para quem quer entender como funciona o play-in da NBA, é importante conhecer a história da liga, o contexto da criação desse formato e o impacto que ele tem nas disputas pelo título.

A National Basketball Association (NBA) foi fundada no ano de 1946, inicialmente como Basketball Association of America (BAA). Em 1949, se juntou com a rival National Basketball League (NBL) e adotou o nome atual, sendo um dos termos mais comentados na internet e até em plataformas de cassino e outros jogos online.

Desde então, a liga cresceu de formas surpreendentes, tanto em termos de popularidade quanto de estrutura organizacional. O basquete da NBA é hoje um fenômeno global, com milhões de fãs em todos os continentes.

Nos primeiros anos, o campeonato era mais simples, com poucos times e uma fórmula tradicional de classificação direta aos playoffs. Com o passar do tempo, a liga expandiu para 30 equipes e precisou adaptar o formato para manter o nível de competitividade e o interesse do público.

Além disso, com a popularização de redes sociais e diferentes plataformas, a NBA percebeu a necessidade de criar formatos que mantivessem mais equipes relevantes até o final da temporada, aumentando o engajamento de todos os envolvidos.

O play-in foi oficialmente introduzido na temporada de 2020, durante a pandemia de COVID-19. O objetivo inicial era simples: encontrar uma maneira justa de determinar os últimos classificados aos playoffs, já que a temporada regular havia sido interrompida e nem todos os times haviam disputado o mesmo número de jogos.

O sucesso do formato experimental levou a NBA a adotar o play-in de maneira permanente. Com isso, a partir da temporada 2020-2021, o torneio se consolidou no calendário regular da liga.

O novo formato trouxe uma dose extra de emoção para a reta final da temporada e ofereceu oportunidades para mais times sonharem com os playoffs, algo que já se mostrou positivo tanto para os atletas quanto para os torcedores.

Para entender como funciona o play-in da NBA, é necessário saber que a competição envolve as equipes que terminam a temporada regular entre o 7º e o 10º lugar de cada conferência (Leste e Oeste). Veja o funcionamento:

Jogo 1: o 7º colocado enfrenta o 8º colocado. Quem vencer garante a 7ª vaga nos playoffs;
Jogo 2: o 9º colocado enfrenta o 10º colocado. Quem perder, está eliminado;
Jogo 3: o perdedor do Jogo 1 enfrenta o vencedor do Jogo 2. O ganhador deste jogo fica com a 8ª e última vaga dos playoffs.

Ou seja, os times que terminam em 7º e 8º têm duas chances de garantir sua vaga, enquanto o 9º e 10º precisam vencer dois jogos seguidos para avançar.

Esse sistema foi pensado para equilibrar a recompensa aos melhores colocados na temporada regular e, ao mesmo tempo, dar emoção e mais possibilidades para as equipes que ainda estão em crescimento ou passaram por dificuldades ao longo do ano.

Desta forma, a introdução do play-in teve impacto direto na competitividade da temporada regular da NBA. Antes, muitas equipes que estavam em 10º ou 11º lugar já começavam a “desistir” da temporada, poupando jogadores ou priorizando o próximo Draft. Com o play-in, há um incentivo real para lutar até o final.

Outro ponto de destaque é o aumento no número de partidas decisivas, o que eleva o interesse da audiência e, consequentemente, dos patrocinadores e das plataformas de esporte bet. A possibilidade de ver confrontos entre grandes estrelas do esporte e novos destaques acaba sendo algo especial para os fãs de basquete.

Se você está começando a acompanhar a NBA agora ou quer entender melhor como aproveitar o play-in, aqui vão algumas dicas:

Estude os confrontos: veja como os times chegam aos jogos da competição — lesões, sequência de vitórias ou derrotas e desempenho nos últimos jogos;

Atenção às estrelas: jogadores como LeBron James, Stephen Curry e outros grandes nomes já passaram pelo play-in e mostraram que a experiência conta muito nesses momentos;

Considere o mando de quadra: apesar de serem poucos jogos, jogar em casa ainda traz uma vantagem, especialmente em partidas mais decisivas;

Curta verdadeiros espetáculos: acima de tudo, aproveite a emoção. O play-in trouxe uma dose a mais de emoção para a NBA, e cada jogo é uma verdadeira final.

Desde sua introdução, já tivemos muitos momentos marcantes no play-in. Algumas equipes e jogadores se destacaram, incluindo as seguintes equipes:

Los Angeles Lakers (2021): liderados por LeBron James, os Lakers venceram o Golden State Warriors em um jogo marcante e repleto de momentos difíceis;

Memphis Grizzlies (2021): com Ja Morant brilhando, os Grizzlies venceram o San Antonio Spurs e o Golden State Warriors para carimbar sua classificação no play-in;

Atlanta Hawks (2023): superaram o Miami Heat no primeiro jogo, garantindo a sétima vaga sem precisar da terceira partida.

Além desses, muitos outros momentos destacaram diversas equipes entre os jogos, o que prova que o play-in oferece espaço para performances incríveis e surpresas que acabam renovando o interesse nas competições.

Outra curiosidade é que o play-in acaba sendo diferente da competição de entrada que existiu nos primórdios da NBA. Nos anos 1950, havia jogos extras para desempates, mas nunca com um formato estruturado como agora.

É importante mencionar que a WNBA, liga feminina de basquete, também adota formatos parecidos para aumentar a competitividade em seus playoffs, seguindo a mesma estratégia das equipes masculinas.

Entender como funciona o play-in da NBA é fundamental para quem é fã do basquete e quer acompanhar todos os detalhes da competição. Essa inovação trouxe mais emoção, mais jogos relevantes e abriu portas para novas histórias no esporte.