Bienal: uma imersão literária e cultural em Campos
Dora Paula Paes - Atualizado em 04/06/2025 06:37
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Uma sequência de dias em imersão literária e cultural. Nesta quarta-feira (4), a 12ª Bienal do Livro de Campos chega ao sexto dia. Pelo espaço, já passaram muitas personas com debate importantes e atuais. A escritora Conceição Evaristo levou grande público ao evento. Roseana Murray, Juca Kfouri, Maria Ribeiro atenderam às expectativas com bons debates. Os escritores da cena literária campista também chamam a atenção em conversas promovidas por academias. Na noite de segunda-feira (2), ocorreu ainda uma homenagem à professora e dramaturga Arlete Sendra e a pauta para debater democracia, com o jornalista e diretor da Folha da Manhã, Aluysio Abreu Barbosa, e o escritor Carlos Augusto Souto de Alencar, presidente da Academia Pedralva Letras e Artes. Até domingo (8), a Bienal tem muito mais a oferecer, como a presença de Fabrício Carpinejar, hoje, às 10h30, no Centro de Eventos Populares Osório Peixoto (Cepop) e entrada franca.

A quarta-feira (4), será aberta com movimentação na Arena Jovem. “O consultório sentimental ataca novamente!, com ele, Fabrício Carpinejar, poeta, cronista e jornalista. Na parte da tarde, às 14h, tem o Sarau Balbúrdia Poética 9, da Academia Campista de Letras. A poesia também tem espaço, às 15h, com participação, entre outros de Carlos Augusto Souto Alencar, da Pedraval, e a jovem Bella Prudêncio, que marca sua estreia na poesia durante a Bienal. A mesa reúne nomes que fizeram parte da formação poética de Bella, que marca novo momento em sua trajetória como autora.

Na programação de terça-feira (3), o público jovem aproveitou o encontro com a escritora e atriz Maria Ribeiro. Sua abordagem: “Até quando a culpa vai ser sempre da mulher?”, temática tão atual. Contação de história, além do espaço para os debates promovidos dentro da 35ª Semana da Imprensa, através da junção entre teoria e prática, por intermédio da Associação de Imprensa Campista (AIC) e do Centro Universitário Fluminense (Uniflu).
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A conversa na segunda-feira, o jornalista Juca Kfouri falou sobre o tema “Futebol: quando a violência entra em campo”, juntos dos jornalistas campistas Kamilla Póvoa e Wesley Machado. O público colaborou para o enriquecimento do bate-papo, com perguntas. Na mesma noite, no Café Literário, a professora e dramaturga Arlete Sendra foi homenageada por amigos. A mesa “Arlete Sendra: Uma Vida Que Se Conta” contou com as presenças de Flavia Soares, Fernando Rossi e Carolina de Cássia, sob a mediação de Nana Rangel.
Rodrigo Silveira

Democracia pelo mundo - Na Arena de Ideias, ainda na segunda-feira, Carlos Augusto Alencar, presidente da Academia Pedralva de Letras e Artes, abriu o debate, quando ressaltou que “nós vivemos em um momento histórico em que a democracia está sofrendo ataques consideráveis, não só no Brasil, mas no mundo inteiro”. A ideia da conversa com o público, explicou, é a necessidade de manter a democracia, mesmo que ela precise de ajustes. Dentro da temática “Democracia é...”, o convidado, o jornalista e diretor da Folha da Manhã, Aluysio Abreu Barbosa, enfatizou como sendo “uma construção”. Esse foi o ponto de partida para a interação com público. Ambos concordam que a democracia está risco.

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