Dora Paula Paes
14/05/2025 07:54 - Atualizado em 14/05/2025 07:54
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O I Festival Internacional Goitacá de Cinema, realizado pela Quiprocó Filmes e que acontecerá entre 19 e 24 de agosto, em Campos, recebeu um total de 793 inscrições, entre 94 longas e 699 curtas — que representam 88% do total —, incluindo animações. A maioria das produções vem da América Latina, com 765 filmes oriundos de países como Brasil, Argentina, Chile e Colômbia. Da Europa, vieram 65 produções. Também houve participação de realizadores da África e Oceania. A curadoria do festival fará uma seleção de pelo menos 50 filmes.
Já no Brasil, país que representou o maior número de inscrições, 541 no total, foram recebidos filmes de todas as regiões, incluindo territórios quilombolas e indígenas, o que evidencia um crescimento de narrativas plurais e representativas.
Em relação ao total geral, foram 17 produções de origem indígena e 168 filmes de realizadores pretos e pardos, mostrando uma forte presença da diversidade em cargos centrais de criação. A maior parte são filmes de ficção, 504 no total, e os documentários somaram 289 inscrições.
“É muito significativo o número de inscrições nesta primeira edição do festival. Isso demonstra o interesse dos realizadores do mundo inteiro em exibir seus filmes em um novo espaço, além da visibilidade e projeção nacional e internacional para a cidade de Campos e o norte fluminense”, comenta Fernando Sousa diretor-geral do evento.
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A curadoria selecionará os filmes para as seguintes mostras competitivas: Mostra Brasileira, que registrou o maior número de inscrições, com 541 filmes; Mostra Internacional, com 88 filmes inscritos; Mostra Kbrunquinho, voltada para produções infantojuvenis, com 69 inscrições; Mostra Olhares da Planície, dedicada a filmes realizados no interior do Rio de Janeiro, com 25 produções; e a Mostra Zezé Motta com 70 títulos submetidos.
O Festival é realizado pela Quiprocó Filmes, por meio da Lei Rouanet e do Ministério da Cultura, com patrocínio da Ferroport. O projeto está aprovado na Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro (ICMS). Conta com a parceria cultural e educacional da Uenf, do Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da Uenf, do Cine Darcy, da Casa de Cultura Villa Maria e do Projeto Caminhos de Barro. Conta ainda com o apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e da Unimed Campos. Tem a parceria de mídia do Canal Curta e do Grupo Folha.