Presidentes dos bois pintadinhos de Campos realizam uma manifestação pacífica, na tarde desta quinta-feira (13), em frente à prefeitura. O grupo quer uma reunião com o prefeito Wladimir Garotinho. O presidente da Associação de Bois Pintadinhos de Campos dos Goytacazes (Aboipic ), Marciano Da Hora, diz que espera esse diálogo com o prefeito já que, segundo ele, não consegue avançar junto à Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL). Na pauta, o grupo busca uma solução para a realização da Batalha de Confetes, no próximo dia 22, com apoio logístico e financeiro do município.

Em nota, a prefeitura informa que "a Batalha de Confetes é um evento tradicional e está no plano de festas que recebem apoio logístico da FCJOL. Em 2025, não será diferente, sendo mantida a oferta de palco, sonorização, iluminação e show local de samba".

"Sabemos do compromisso que ele tem com a cultura popular. Estamos aqui hoje porque, infelizmente, com a Fundação Cultural não estamos tendo avanço", diz Marciano.

O grupo busca, junto ao município, uma forma para realizar a Batalha de Confetes, uma tradição na cidade que reúne os bois pintadinhos há quase 50 anos.

"Queremos uma solução para realizar a Batalha. Esse evento é uma apresentação dos bois pintadinhos que acontece na cidade de Campos. Não temos ainda uma definição em relação a essa situação. A Batalha de Confetes é um evento tradicional. A Prefeitura tem, por obrigação, ajudar. Ano passado, o poder público ficou de lançar um edital de R$ 300 mil para os desfiles dos bois pintadinhos e isso não aconteceu. Os bois pintadinhos de Campos não estão recebendo apoio do poder público. Nada mais justo que a Prefeitura venha realizar alguma atividade voltada para os bois pintadinhos neste período de Carnaval", diz Da Hora.

O presidente da Aboipic questionou ainda onde estão os R$ 300 mil prometidos em 2024 para apresentação dos bois pintadinhos, que seria após os desfiles dos blocos e escolas, que ocorreu no meio do ano. "A desculpa foi que era período eleitoral, mas a eleição já acabou", ressalta.

A Folha encaminhou demanda à Prefeitura e aguarda uma posição.