A Caras perdeu a vez. Já não se vê a revista nas salas de espera dos consultórios médicos e odontológicos. Da mesma forma que, antes, a Manchete e O Cruzeiro desapareceram.
Hoje em dia basta um celular para documentar com fotos uma festa ou viagem realizada e mostrar para os amigos. Daí que o colunismo social escasseia.
Em crônica recente, Nelson Motta conta que o que se vê hoje em dia é a profecia de Andy Warhol, feita em 1978, de que no futuro todo mundo seria famoso por 15 minutos.
Mas tal profecia foi ultrapassada, porque, hoje, cada um pode ter as suas páginas digitais para fazer o que quiser, se exibir dia e noite.
Os antigos formadores de opinião foram substituídos pelos próprios colunáveis, e afins, que não precisam de nenhuma formação especial nem de autorização de ninguém.
Talvez logo haja mais influenciadores do que público a ser influenciado, diz Motta.
