Vista grossa da Prefeitura de Campos na atuação dos camelôs
Saulo Pessanha - Atualizado em 29/09/2025 07:19
O comércio em Campos, sobretudo o localizado no centro da cidade, vai mal por ene fatores. A presença dos camelôs é um deles, com a Prefeitura mostrando-se tolerante com o setor informal.

Fazer vista grossa para um problema social é uma coisa. Deixar que esse setor se transforme no senhor da situação é outra coisa — totalmente diferente e perigosa.

Nas grandes cidades, caso do Rio de Janeiro e de São Paulo, o poder público está sempre brigando com o ambulante, de forma a inibir que cresça concorrendo diretamente com o comércio estabelecido.

E haja pulso por parte do poder público, porque, por mais que se compreenda sobre a necessidade de trabalho, não havendo um freio de arrumação a desordem evolui.

Aqui por Campos, o comércio ambulante cresceu no primeiro governo de Anthony Garotinho. Mas foi debelado por ele, com a criação do Shopping Popular Michel Haddad.

Assim é que, no centro da cidade, só se permitia a venda de qualquer coisa desde que o ambulante não ficasse parado. Isto é coisa do passado. Hoje, os tabuleiros se multiplicam.

A coisa foi ficando desordenada e os camelôs tomaram a Rua Barão do Amazonas (entre a Tenente Coronel Cardoso e a Saldanha Marinho) e a calçada da Av. Rui Barbosa, junto ao ponto de descida dos ônibus.

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