Vida dura para quem vende picolé nas ruas de Campos
Saulo Pessanha - Atualizado em 29/03/2025 08:13

O centro da cidade, na área do Calçadão, é o seu posto de trabalho. É ali, em frente à Caixa Econômica, que Jocenilton Carneiro, 67 anos, bate ponto para a venda do Picolé Pingo Doce.
Jocenilton mora em Caxeta, área rural de Campos. Ele acorda cedo, antes das 6h, a tempo de cuidar de algumas coisas em sua casa e pegar um ônibus para estar na sede da fábrica do Pingo Doce por volta das 8h.
A Pingo Doce, que também produz sorvete, fica na Rua Lacerda Sobrinho, ao lado do Ginásio do Automóvel Clube.
O que chama a atenção é que os seus vendedores são pessoas de idade. Todos ganham lanche antes de ir às ruas.
A Pingo Doce, em atividade desde 1986, cumpre um papel de inclusão social, abrindo oportunidade de trabalho inclusive para deficientes físicos.
A contrapartida financeira é a comissão, com um percentual sobre o produto vendido.
O trabalho é duro. Infelizmente, para os picolezeiros, quanto mais dias quente, melhor. A temperatura alta alavanca as vendas.
Afinal, o mesmo sol que os castiga, quando rodam a cidade atrás de freguês, é uma fonte de energia para o que vendem.

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