Fechou as portas...
18/05/2025 | 08h37
Fechamento de igreja evangélica não é comum. Mas a Igreja Internacional da Graça de Deus, na Rua 13 de Maio, no centro de Campos, encerrou as atividades, trocando de endereço.
Ali, no templo da Rua 13 de Maio, pastores falavam em milagres, muitos milagres... Era o mote das pregações.
A intenção era atrair uma clientela ávida pela interferência divina nos seus problemas, inclusive físicos.
O detalhe é que, na parte externa da igreja fundada por R.R. Soares (dissidente da Universal do Reino de Deus), há um cenário que favorecia as pregações dos pastores.
É que tem sempre alguém circulando com muleta, o que ensejava a busca por milagres no interior do templo. Ledo engano.
Na verdade, quem anda ali de muletas está atrás de perícia médica. É que, ao lado da Igreja fechada, funciona um posto da Previdência Social.

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Vantagem dos homens sobre as mulheres...
16/05/2025 | 09h20
Da Série Rir Faz Bem:
Por que os homens não ficam deprimidos e são mais felizes que as mulheres?
- Futebol: o melhor remédio.
- Não engravidam.
- Os mecânicos não mentem para eles.
- Rugas são traços de caráter.
- Barriga é prosperidade.
- Cabelos brancos, charme.
- Os sapatos não lhes machucam os pés.
- As conversas ao telefone duram apenas 30 segundos e olhe lá.
- Para férias de 10 dias, precisam apenas de uma mochila.
- Se outro aparecer na mesma festa usando uma roupa igual, não há nenhum problema.
- Cera quente, não chegam nem perto.
- Sua roupa íntima custa no máximo R$ 40, em pacote de três.
- Três pares de sapatos são mais que suficientes (1 chinelo, 1 sapato e 1 tênis bastam).
- São incapazes de perceber que a roupa está amassada.
- Seu corte de cabelo pode ser o mesmo durante anos, aliás, décadas.
- Os shoppings não fazem falta para eles.
- Se um amigo chamá-lo de gordo, careca, etc, isso não abala em nada a amizade deles. Aliás, é prova de grande amizade.
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Divertida história de um senador campista na noite do Rio de Janeiro
15/05/2025 | 07h36
Anos 80. Os campistas Álano Barcelos (foto), então senador da República, e o advogado Fernando Silveira, acompanhados do juiz João Luiz Dubock Pinaud, bebem num bar de quinta categoria ao curtirem a noite carioca, após terem assistido a uma ópera no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Os três, trajando terno e gravata, enturmam democraticamente com um grupo de boêmios que tocavam cavaquinho e violão, ora cantando, ora dedilhando os instrumentos de cordas.
Em dado momento, Fernando Silveira é perguntado por um bebum do grupo o que fazia na vida os dois, Álano e Pinaud.
Fernando disse que se tratava de um senador da República e de um magistrado.
Um negão, que estava atento à pergunta, incredulamente berrou diante da resposta:
— Senador da República? Aqui?!?! Vai engrupir outro vermelhinho!!!
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Deputado Rodrigo Bacellar entrega à PM viaturas semi blindadas
14/05/2025 | 10h12
Presidente da Alerj, o deputado Rodrigo Bacellar fez a entrega, no Rio, ao lado do governador Cláudio Castro, e do senador Flávio Bolsonaro, de 214 novas viaturas semi blindadas à Polícia Militar.

Trata-se, segundo Bacellar, da primeira entrega de um total de 758 viaturas que chegarão até o fim do semestre. “Seguimos trabalhando por mais segurança, respeito e valorização pra quem arrisca a vida para nos defender”.
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Dá tudo errado na recepção a um petista ilustre em Campos
13/05/2025 | 11h28
Ano: 1982. Dirigente do PT, o professor Lenilson Chaves recepciona, no aeroporto Bartolomeu Lysandro, o deputado federal Lysâneas Maciel, candidato petista ao governo do estado na eleição vencida por Leonel Brizola (PDT).

Lysâneas, advogado brilhante, logo que chega ao aeroporto, tem a primeira decepção. A esperá-lo, além de Lenilson, mais meia dúzia de correligionários.

Dali, Lenilson leva Lysâneas para tomar um café no apartamento de uma eleitora, na Pecuária. E lá foi a comitiva acomodada em dois fuscas.

O detalhe é que um deles só pegou empurrado. No conjunto Guadalajara, sobem pela escada até o terceiro andar.

Lenilsom toca a campainha do apartamento e, quando a porta é aberta, uma nova decepção para Lysâneas.

A dona da casa olha para o candidato e parte para abraçá-lo, entusiasmada e falando alto:
— Arthur da Távola, meu governador!!!

Arthur da Távola era candidato ao Senado, pelo PMDB.
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Morada em Chapéu do Sol com o fim da herança
12/05/2025 | 08h48

POR CÉLIA MARIA PORTELLI, NO BLOG DIJAOJINHA EM 2012:
Em certa época, mamãe passou a ter preferência por empregado para ajudá-la nos afazeres domésticos. Assim foi com Paulinho Lelé, Irmão Heraldo e outros.
Irmão Heraldo era adventista, por isso nos chamava e era chamado de Irmão ou Gadareno, apelido dado por Luiz.
No último verão, como sempre acontece, fomos eu, Áurea e Nilton assistirmos ao desfile das Escolas de Samba de São João da Barra.
Áurea, como de costume, gosta de passar primeiro na concentração das Escolas para entrevistar as figuras de destaque e seus presidentes.
Minha irmã ia na frente abrindo caminho entre a multidão, tentando chegar próxima à Escola da Chatuba.
Eu vinha um pouco mais atrás com Nilton e vi quando ela abraçou um cara de cabelos brancos, farto bigode preto, vestido com o uniforme da Escola.
Ouvi, então, o sujeito dizer para ela:
— Não fala, não. Quero ver se ela vai me reconhecer.
Reconheci imediatamente o antigo empregado da minha mãe. O Irmão Heraldo começou logo a perguntar e falar:
— Irmã Célia, você ainda mora no estrangeiro? E a Irmã Vera? Não posso morrer sem vê-la. E o Irmão Agenor? Ainda mora em Niterói? Fiquei sabendo que o Irmão Renato morreu. Sempre encontro com o Irmão Luiz. Estou correndo atrás do Irmão Rogério. Estou precisando de um emprego aqui na Prefeitura. Ele é deputado e amigo da prefeita. Sempre faço o sopão que a Irmã Laeta me ensinou. Aprendi a cozinhar com ela. Conto para todo mundo. A garotada gosta muito da receita do doce de abóbora. Meu forte é o doce de jenipapo.

Áurea interrompeu a fala do Irmão Heraldo:
— Você é crente. O que está fazendo aqui na Escola de Samba?
O Irmão Heraldo respondeu:
— Quebrando o galho, Irmã. A coisa está preta.
E ela indaga:
— Mas você estava morando em Cabo Frio?
E o Irmão Heraldo vai explicando.
— É verdade, Irmã. Você ficou sabendo que meu pai morreu?
Aquele fazendeiro ricaço lá de Campos. Meus irmãos por parte de pai me deram vinte e oito bois. Meu irmão legítimo me convenceu de que eu não tinha terra e por isso não precisava de boi. Aí ele vendeu os bois e me pagou somente o preço de dois bois. Com o dinheiro dos dois bois comprei duas panelas de pressão; dei uma para minha mãe e a outra para a Irmã Sônia, minha esposa. Peguei meus onze filhos, minha mãe e a Irmã Sônia e nos hospedamos na melhor suíte do Palace Hotel. No final de cinco dias o dinheiro acabou. Fomos despejados. Vim para Chapéu de Sol e encontrei um rancho de palha abandonado. Passamos para dentro. Estou lá até hoje.
Como a conversa já ia longe e os tambores da Escola de Samba já ruflavam, disse para Áurea:
— Vamos! É isso aí: a herança deu no que deu.
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Casas abandonadas em Campos sob risco de desabamento
10/05/2025 | 08h30
Casas abandonadas em Campos vão se multiplicando por ene motivos. Na Rua do Ipiranga, duas correm risco de desabamento. Uma que fica na rua Marechal Deodoro (antiga Rua do Príncipe) também chama a atenção. É que virou um depósito de lixo.

A Prefeitura, ao que parece, não está nem aí. E a vizinhança sofre, porque fica exposta ao surgimento de doenças geradas pela sujeira no local.

Na Rua 13 de Maio, quase esquina com a Siqueira Campos, uma outra casa, em situação de abandono, corre o risco de desabar. A Prefeitura precisa agir.

Os pedestres que passam ali são alertados por uma fita sobre o risco. Não basta. O imóvel tem que ser demolido. Do jeito que está vai acabar ruindo ante uma chuva mais forte.
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Jornalista critica falta de uísque em festa e é afastado da coluna social
09/05/2025 | 07h47
Anos 70. Recém chegado do Rio, o jornalista Celso Cordeiro Filho substitui Carlos Alberto Sampaio como colunista social em A Notícia.
Jovem, vindo da metrópole e confessadamente influenciado pelo polêmico, mas muito lido, Daniel Más, do Correio da Manhã, Celso põe em prática um colunismo ágil, informativo e recheado de pontuações irônicas.
A seção da coluna de maior ibope é a “entregação do dia”, uma descrição ácida de algumas festas pomposas.
Em uma delas, Celso detalha as comemorações dos 15 anos de uma jovem endinheirada que recebeu seus convivas num belíssimo espaço, muito bem decorado com profusão de flores.
Mas, por volta das duas da manhã, o uísque — chamado de amarelinho — começa rarear.
Na coluna, Celso é taxativo: "é preferível ter economizado no décor e garantido o néctar dos deuses”.
Maria Izabel, mulher de Hervé Salgado Rodrigues, diretor do jornal, protesta:
— Hervé, meu filho. Minhas amigas insistem em querer explicações sobre o comportamento desse menino. Ele é inteligente, mas muito revoltado.
Por algum tempo, Celso ainda faz a coluna. Mas a pressão é grande e Hervé acaba trocando-o de função.
Na despedida, Celso coloca a sua própria foto fazendo um gesto fenício para espantar o mau olhado.
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Jornalista faz um livro sobre Alair Ferreira, mas esconde autoria
07/05/2025 | 09h21
Ano -1970. O jornalista Osório Peixoto, socialista, acossado por violenta crise financeira, vira a noite fazendo um livro de cordel para Alair Ferreira, líder da Arena no Estado do Rio de Janeiro.
No dia seguinte, Osório vai ao escritório do deputado, na rua 13 de Maio, e apresenta-lhe o cordel de sua vida política.
Alair lê, atento, e pergunta:
— Quanto vou pagar por isto?
— Não sei, o senhor é quem faz o preço. Se eu pedir, peço muito pouco. E tem mais! O cordel deve sair com o pseudônimo de Zé dos Campos — recomenda Osório.
Alair concorda com o pedido. Quanto pagou pelo livro não se sabe, mas o jornalista e poeta assegurou pelo menos três meses de comida, água, luz e outras coisas.
Como tudo não são flores na vida de um poeta, Osório, dias depois, encontra-se com o advogado Elmar Martins. Com um sorriso sarcástico, Elmar dispara:
— Descobrimos o Zé de Campos, essa pessoa que, de vez em quando, goza alguém na cidade!
— De que maneira descobriram o tal sujeito? Quem é? — pergunta Osório, aflito.
Elmar estende ao poeta um livro branco, miudinho, com o título “O Deputado da Gente”.
A princípio, Osório não entende nada, mas Elmar pede que dê uma olhada mais atenta no livro.
Na segunda página, em destaque, está lá:
“Obrigado, Osório Peixoto! Somente você, com sua inteligência e sensibilidade, poderia escrever tão bem sobre minha vida. Muito obrigado! Alair Ferreira”.
Osório, atônito, sai em direção à rodoviária, onde pega um ônibus com destino a Atafona.
E se enfurna ali por 15 dias para passar a ressaca moral com o fato de as pessoas tomarem conhecimento de que ele, crítico da ditadura, produzira um livro para um deputado da Arena.
Sorte dele que o período era de inverno e havia pouca gente na praia.
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Cachorrinhos na porta de igrejas...
06/05/2025 | 07h20

Em um giro por cidades históricas de Minas Gerais, como Ouro Preto, Congonhas, Tiradentes, Diamantina, não se encontra moradores em situação de rua.
Mas é cena comum ver cachorrinhos na porta das igrejas.
São animais mansos, dóceis. Eles ficam ali, muitas vezes dormindo, mesmo durante o dia.
Estudiosos do catolicismo avaliam que a presença junto aos templos sinaliza que os cachorrinhos podem ser vistos como um sinal de que até mesmo os animais são atraídos pela energia e pela presença de fé que existe nesses locais.
Alguns casos demonstram como cães até entram nos templos durante missas ou procissões, mostrando que a Igreja pode ser um espaço de acolhida para todos, inclusive os animais.
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Sobre o autor

Saulo Pessanha

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