Campos recebe nesta terça-feira mais de R$ 40,5 milhões em royalties
Folha1 19/07/2021 20:36 - Atualizado em 20/07/2021 18:59
Mais R$ 40.562 milhões serão depositados na conta do município de Campos em royalties do petróleo. A indenização distribuída com cálculos da Agência Nacional de Petróleo (ANP) está prevista para esta terça-feira (20). O valor é 8% maior do que o depósito do mês de junho, quando Campos recebeu R$ 37.549 milhões. O pagamento é referente à produção de maio. Nesses sete meses de 2021, o valor arrecadado por Campos em royalties e participação especial corresponde a 96% dos recursos recebidos durante todo o ano passado. 
Para São João da Barra o valor será de R$ 13.986 milhões; uma alta de 2,5% quando comparado ao valor do repasse de junho. Macaé ficará com a maior bolada dos municípios do Norte Fluminense: serão R$ 82.030 milhões em caixa. Já Quissamã, recebe R$ 18.501 milhões e Carapebus, R$ 5.911 milhões.
A queda de repasse em relação ao mês anterior foi só para três municípios, dos 21, que recebem royalties: Armação de Búzios (19.334 milhões), que recebeu -1,1%; Cabo Frio (R$ 24.009 milhões), menos -2,1% e Saquarema (68.272 milhões), a maior queda -11,8%.
— Repasse da produção e variáveis do mês de maio, onde o preço teve uma pequena alta, chegando a uma média aproximada aos US$ 65 e um câmbio em R$ 5,30, com uma pequena alteração na produção. Apesar de estarmos ainda em meio à pandemia, a campanha mundial de vacinação vem recuperando a demanda aos poucos. Mas ontem (19) tivemos um pequeno crash no petróleo brent, devido à tomada de decisão na última reunião da Opep em aumentar um pouco a produção até final do ano, aliado às preocupações com crescimento dos casos da variante Delta do SARS-CoV-2 (coronavírus), que derrubaram o preço em 5,2%, fechando em US$ 68,79. Porém, prevejo uma Participação Especial, agora em agosto, melhor que a de maio e um repasse dos royalties de agosto também acima do de hoje. Mesmo com uma variação negativa no câmbio, o preço brent se manteve acima dos US$ 70, atingindo um pico de US$ 77, no início do mês. Não há como prever muito além de dois meses, pois o estado de guerra ainda prevalecerá por um bom tempo com essas variantes que estão surgindo e muito latentes. Cautela ao extremo e olho super aberto na pauta da CNM em Brasília, na CPI da Alerj e nas minhas reivindicações à Ompetro. Alerta para 2022, que promete muitas surpresas — destacou o consultor de Petróleo, Gás e Tecnologia Wellington Abreu.

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