A programação para o Dia Internacional da Mulher, realizada pela Prefeitura de Campos por meio da Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social, terá início nesta sexta-feira e prossegue até dia 19 de março, com diferentes atividades. No primeiro dia, às 8h, acontecerá uma roda de conversa sobre violência contra a mulher no Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centro Pop). Também haverá, no local, um momento de reflexão com a equipe da Patrulha Maria da Penha Guardiões da Vida, da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, além de apresentação de monólogo “Daninha”, com a atriz Clara Abreu. Nesta quinta, o governador Wison Witzel sancionou a lei que permite a campanha permanente contra o assédio e violência sexual no estádios de futebol.
Nos dias 12 e 13 de março, às 14h, a diretora do Departamento de Proteção Social Especial, Anne Caroline Cardoso, ministrará palestras para os funcionários do Centro Administrativo da Unimed e para os funcionários do Hospital da Unimed, respectivamente.
— Também no dia 13, às 9h, o CREAS I (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), promoverá uma roda de conversa para trabalhar autoestima e superação, com o tema Café com ELAS — afirmou Anne.
Dia 16 de março, haverá palestra no auditório da Prefeitura, para os funcionários do Centro Administrativo José Alves de Azevedo e aberta ao público, às 9h. No dia 18, será a vez do CREAS 3, que, às 14h, reunirá as assistidas para tratar do tema “Mulher, empoderamento e autonomia”. Já no dia 19, o Cras Goitacazes fará uma oficina com essa temática às 14h. No mesmo horário, o CREAS 2 também promoverá palestra sobre Empoderamento Feminino na Contemporaneidade.
Lei — O governador sancionou ontem a Lei 8743 que, da deputada Dani Monteiro (Psol) permitirá que as mulheres assediadas nos estádios tenham acesso às câmeras de segurança para identificar o momento da agressão, efetivando a denúncia nos órgãos públicos. Também deverão ser divulgados, durante os eventos esportivos, informações sobre o assédio e a violência sexual, como políticas públicas praticadas pelo Estado e os telefones de órgãos de acolhimento às vítimas. Essa divulgação deverá ser feita através de cartazes ou durante os intervalos das partidas nos autofalantes, telões ou qualquer outro meio de informação e comunicação. (A.N.)
