Escola de Suzano volta a receber alunos
19/03/2019 09:55 - Atualizado em 03/04/2019 17:50
Reprodução
A Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, volta a receber alunos nesta terça-feira (19), em atividades de acolhimento. Os pais e outros convidados dos estudantes também foram recebidos.
Os portões da escola foram abertos às 10h. Os estudantes participam de um café da manhã e de homenagens e atividades no local. De acordo com o cronograma divulgado pela secretaria Estadual de Educação, haverá apoio psicológico, oficinas, terapia em grupo, rodas de conversa, depoimentos e compartilhamento de boas práticas.
Equipes do Governo de São Paulo e da Prefeitura de Suzano prepararam uma série de atividades de acolhimento e atendimentos especializados.
Além disso, a estrutura interna foi pintada e revitalizada pela Secretaria da Educação, com o apoio da comunidade escolar.
Também haverá atendimento psicossocial especializado para funcionários, alunos e familiares que desejarem com equipes do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) da Prefeitura, psicólogos da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), Universidade de São Paulo (USP), entre outras instituições.
Vários voluntários foram até a porta da escola para prestar solidariedade aos alunos.
Na esperança de levar alegria para os alunos, integrantes da Associação Brasileira de Terapia Assistida por Animais foram à escola.
“O animal consegue fazer coisas que o próprio ser humano não consegue. Nós estamos aqui, acima de tudo para dar a nossa solidariedade. Esse momento é muito triste. Estive na escola, é forte, mas a gente tem que dar o apoio para as crianças”, explica o voluntário Carlos Pires.
Suspeito apreendido - Policiais apreenderam, na manhã desta terça-feira, o adolescente suspeito de ajudar a planejar o massacre que terminou com dez mortos na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo. O jovem de 17 anos foi apreendido em casa e levado ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade. De lá, seguiu para o fórum.
Na quinta-feira (14), o adolescente chegou a se apresentar à Justiça, mas negou a participação e foi liberado. Durante a investigação, porém, foram analisados os celulares dele e dos dois assassinos e, de acordo com a polícia, os três aparelhos têm conversas claras sobre o planejamento das mortes.
Nessa segunda-feira (18), a polícia apresentou ao Ministério Público um relatório com os resultados das buscas feitas na casa do menor. Com base nessas novas evidências, a juíza decidiu pela apreensão do adolescente.
A decisão pela apreensão foi tomada pela juíza Erica Marcelina Cruz, da 1ª Vara de Suzano, após pedido do promotor Rafael do Val. O prazo da internação provisória do menor é de 45 dias, podendo ser prorrogada dependendo do depoimento dele, de laudos de sanidade, entre outros fatores.
Um representante da Comissão da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) deve acompanhar o menor no fórum. Lá, a juíza vai decidir para qual unidade da Fundação Casa ele será internado.
Fonte: G1

ÚLTIMAS NOTÍCIAS