Jogo do Brasil muda rotina no país
03/07/2018 10:13 - Atualizado em 06/07/2018 14:18
Brasil na Copa
A Seleção Brasileira venceu o México nessa segunda-feira (2), por 2 a 0, e segue na busca pelo hexacampeonato. O próximo duelo será na sexta-feira, às 15h, contra a Bélgica, equipe com melhor desempenho na fase de grupos, mas que nessa segunda sofreu para vencer o Japão, de virada, por 3 a 2. E jogo da Seleção Brasileira mexe com o país todo, ainda mais na fase do mata-mata. Na sexta, as agências bancárias vão funcionar das 9h às 13h. A expectativa é de movimento intenso no curto prazo de atendimento. Afinal, sexta é o quinto dia útil do mês, quando a iniciativa privada paga aos funcionários.
Facultativo
Além dos bancos, que funcionarão com horário especial, é muito provável que as prefeituras da região decretem ponto facultativo, ainda que só no período da tarde, na próxima sexta. A medida é favorável, principalmente aos donos de bares e restaurantes, que aumentam a expectativa de vendas pelo fato de o jogo acontecer em uma sexta-feira. Quem também não tem o que reclamar da Copa são os vendedores informais, que aproveitam para uma renda extra neste período.
Festa na Princesa
A avenida Princesa Isabel vai voltar a reunir campistas para assistir a mais um jogo do Brasil. Nesta Copa, só foi transmitida no local uma partida, a estreia contra a Suíça. Depois, o evento foi cancelado, por questões burocráticas. Vereador afastado da Câmara por condenação na Chequinho, Thiago Virgílio informou que todas as exigências dos Bombeiros foram agilizadas e enumerou as parcerias com a Prefeitura para fechamento de ruas, limpeza do local, e com a Polícia Militar, nas questões de segurança.
Paes e amor
O ex-prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes (DEM) anda querendo se esquecer do passado. Paes desembarcou do bonde do MDB, seu ex-partido e principal alvo das investigações da operação Lava Jato no estado, que tem alguns de seus nomes mais importantes atrás das grades, como o ex-governador Sérgio Cabral e o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) Paulo Melo, além do presidente afastado da Alerj, Jorge Picciani, que cumpre prisão domiciliar. O objetivo é uma possível candidatura ao Palácio Guanabara.
“Lugar de m...”
O mais novo capítulo do renovado Eduardo Paes aconteceu no último final de semana, quando ele postou nas redes sociais que estava participando de uma atividade política em Maricá, cidade litorânea da região Metropolitana. Em 2016, a Polícia Federal divulgou um áudio de uma conversa entre Paes e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), onde o ex-prefeito afirma que o petista tem “alma de pobre” por causa do episódio do sítio em Atibaia (SP). “Imagina se fosse aqui no Rio esse sítio dele, não é em Petrópolis, não é em Itaipava. É como se fosse em Maricá. É uma m... de lugar, p...!”, disse Eduardo.
Sem perdão
Paes já pediu desculpas pelo episódio. “Em uma tentativa de ser solidário com a situação do ex-presidente Lula, acabei fazendo uma brincadeira de extremo mau gosto. (...) Fui carioca em excesso, ao brincar demais. Não é brincadeira aceitável a brincadeira que eu fiz”. No entanto, na patrulha implacável da internet a visita do ex-prefeito a Maricá não foi perdoada. “Maricá tem um povo educado! E já esqueceu. Quero ver falar mal de Bangu, Vila Kennedy, Senador Camará, e depois aparecer por lá!!! Kkkkkkkk”, escreveu um internauta numa rede social.
Renúncia fiscal
O Brasil abre mão de R$ 346 bilhões com subsídios ao petróleo, segundo levantamento do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc). Especialistas avaliam que o país terá que rediscutir renúncias fiscais, enquanto produtores de energia limpa como o etanol questionam a falta de políticas públicas para o setor. A realidade dos combustíveis renováveis no Brasil é outra, segundo estudo do Inesc, ao contrário do tratamento dado ao setor petrolífero. Praticamente o segmento não recebe qualquer tipo de apoio ou isenção. Sem incentivos, a atividade passa por dificuldades.

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