Mais recursos chegam ao TSE
Suzy Monteiro - Atualizado em 24/04/2018 22:15
Vereadores afastados da Câmara
Vereadores afastados da Câmara
Mais cinco recursos de vereadores afastados da Câmara de Campos por condenação em segunda instância na Chequinho estão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Jorge Rangel (PTB), Miguelito (PSL), Thiago Virgílio (PTC), Linda Mara Silva (PTC) e Ozéias (PSDB) tentam retornar ao cargo, a exemplo do que fazem, desde o ano passado, Vinicius Madureira (PRP) e Jorge Magal (SD). Os dois últimos ainda não obtiveram sucesso na empreitada.
Todos foram condenados nas ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), que apuraram uso político do Cheque Cidadão na campanha municipal de 2016. Dez dos 25 eleitos em outubro daquele ano foram condenados.
Além dos recursos dos sete vereadores já em Brasília, também foram condenados, mas ainda estão no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) os vereadores Kellinho (Sem partido) e Roberto Pinto (PTC). A comunicação sobre o afastamento deste último — que foi eleito com 2.548 votos — já chegou à Câmara. Só falta ser julgado pela Corte Regional, o vereador Thiago Ferrugem (PR), que recebeu, em outubro de 2016, 3.959 votos.
Jorge Magal recebeu 3.363 votos na eleição de outubro de 2016. Em janeiro de 2017, foi condenado pelo juiz Eron Simas, tendo o registro de candidatura cassado, votos anulados e inelegibilidade decretada por 8 anos. Ele foi um dos primeiros a recorrer ao TRE que, em maio do ano passado, confirmou sua condenação e determinou seu afastamento.
No mês seguinte foi a vez de Vinicius Madureira, eleito com 2.333 votos e que chegou a disputar a presidência da Câmara, no início de janeiro de 2017. Porém, no dia 18 daquele mesmo mês, ele também foi condenado, em primeira instância. No dia 5 de abril, o TRE confirmou a condenação, o que o levou a ser afastado do cargo. O recurso de Madureira no TSE está em vistas do Ministério Público Eleitoral (MPE).
Eleito com 4.855 votos pela coligação PR/PTB/PSD, Jorge Rangel não foi diplomado em dezembro de 2016 por determinação da Justiça Eleitoral. Além dele também não foram diplomados Linda Mara, Kellinho, Miguelito, Ozéias e Thiago Virgílio, que chegaram a ser presos na Operação Chequinho. Ele assumiu sua cadeira no Legislativo em agosto, mas saiu em março, por determinação do TRE.
Fiel escudeira e ex-assessora da ex-prefeita Rosinha Garotinho, Linda Mara recebeu 2.151 votos tomou posse em junho e saiu em março. Kellinho recebeu 3.374 votos. Miguelito, 2.060 votos. Ozéias, 3.159 votos. Thiago Virgílio, 3.360 votos. Todos tiveram as condenações confirmadas e sairam do Legislativo, recorrendo fora dos cargos.

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