Ida de Bolsonaro à Câmara termina em tumulto
Em visita à Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira (21), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniu com aliados e na saída houve tumulto nos corredores. Em discurso aos apoiadores, Bolsonaro classificou a medida como uma "humilhação". Durante a confusão, uma mesa de vidro foi quebrada e o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) ficou com o rosto ferido.
Enquanto se dirigia à saída, Bolsonaro mostrou a tornozeleira eletrônica e disse que 'não matou ninguém'.
"Não roubei os cofres públicos, não desviei recurso público, não matei ninguém, não trafiquei ninguém. Isso aqui é um símbolo da máxima humilhação em nosso país. Uma pessoa inocente. Covardia o que estão fazendo com um ex-presidente da República. Nós vamos enfrentar a tudo e a todos. O que vale para mim é a lei de Deus", disse o presidente.
A tornozeleira foi determinada após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou risco de fuga do país e intimidação a ministros do STF, da PGR e da Polícia Federal. Bolsonaro é réu na Ação Penal 2.668, acusado de liderar uma tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Tumulto e deputado ferido
A visita terminou em tumulto. Na saída do encontro entre Bolsonaro e deputados da base bolsonarista, houve confusão em um dos corredores da Câmara. Uma mesa de vidro foi quebrada, e o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) ficou com o rosto ferido, segundo relato da deputada Caroline de Toni (PL-SC).
Ainda não está claro se Nikolas se feriu com os cacos da mesa ou em outro momento da confusão. Ele sofreu um pequeno corte logo abaixo do olho.
Enquanto se dirigia à saída, Bolsonaro mostrou a tornozeleira eletrônica e disse que 'não matou ninguém'.
"Não roubei os cofres públicos, não desviei recurso público, não matei ninguém, não trafiquei ninguém. Isso aqui é um símbolo da máxima humilhação em nosso país. Uma pessoa inocente. Covardia o que estão fazendo com um ex-presidente da República. Nós vamos enfrentar a tudo e a todos. O que vale para mim é a lei de Deus", disse o presidente.
A tornozeleira foi determinada após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou risco de fuga do país e intimidação a ministros do STF, da PGR e da Polícia Federal. Bolsonaro é réu na Ação Penal 2.668, acusado de liderar uma tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Tumulto e deputado ferido
A visita terminou em tumulto. Na saída do encontro entre Bolsonaro e deputados da base bolsonarista, houve confusão em um dos corredores da Câmara. Uma mesa de vidro foi quebrada, e o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) ficou com o rosto ferido, segundo relato da deputada Caroline de Toni (PL-SC).
Ainda não está claro se Nikolas se feriu com os cacos da mesa ou em outro momento da confusão. Ele sofreu um pequeno corte logo abaixo do olho.
Moraes reforça proibição de redes sociais
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reforçou nesta segunda-feira (21) a proibição de uso de redes sociais pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo o ministro, a proibição inclui transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer plataformas de redes sociais de terceiros.
Na última sexta (18), Moraes impôs restrições ao ex-presidente a pedido da Polícia Federal (PF), com o aval da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Na última sexta (18), Moraes impôs restrições ao ex-presidente a pedido da Polícia Federal (PF), com o aval da Procuradoria-Geral da República (PGR).
"A medida cautelar de proibição de utilização de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros, imposta a Jair Messias Bolsonaro inclui, obviamente, as transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas das redes sociais de terceiro", diz Alexandre de Moraes no despacho.
Em outro trecho do documento, Moraes alerta sobre o descumprimento das medidas:
"Não podendo o investigado se valer desses meios para burlar a medida, sob pena de imediata revogação e decretação da prisão", escreveu o ministro do STF.
Bolsonaro desistiu de participar de uma entrevista coletiva marcada para esta segunda-feira na Câmara após a última decisão de Moraes esclarecendo que as medidas restritivas incluem a veiculação de áudios e vídeos de entrevistas do ex-presidente em redes sociais de terceiros.
Fonte: G1