Repasses da Saúde geram debate na Câmara de Campos
“Cadê o meu cofinanciamento da Saúde? Este ano, o Estado não pagou um centavo ainda. Por que não pagou?” A declaração é do prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (PP), feita no programa Folha no Ar, da rádio Folha FM 98,3, no dia 16 de maio. A fala repercutiu e gerou debate entre base governista e oposição na Câmara Municipal, na última terça-feira (20).
Juninho Virgílio, líder do governo na Câmara, comparou os valores repassados a outros municípios: “Por que São Gonçalo recebeu R$ 238 milhões e Campos apenas R$ 66 milhões?” A informação consta no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, publicado em 28 de abril.
O vereador Diego Dias (PDT) desafiou Marquinho Bacellar a interceder diretamente com os deputados da região e o governador Cláudio Castro: “Se vossa excelência conseguir o pagamento da coparticipação, eu serei um defensor da pacificação nesta Casa”, afirmou o pedetista.
No primeiro discurso da sessão, o vereador Marquinho Bacellar (União) não mencionou diretamente o cofinanciamento, mas destacou os investimentos do Governo do Estado em Campos. Ao retornar à tribuna, reagiu às cobranças.
“Quem dá as cartas na Saúde do Estado do Rio de Janeiro? Doutor Luizinho (PP). A secretária de Saúde do Rio é a Dra. Claudia Mello, indicação dele. Por que não estão cobrando dele?”, questionou o líder da oposição.
Dudu Azevedo (Republicanos), componente da base, garantiu que havia um jantar marcado pelo deputado Bruno Dauaire (União) com a presença de Wladimir, Rodrigo Bacellar (União) e parlamentar estadual Chico Machado (SD). “A cidade do atual presidente da Alerj que cuida e vota o orçamento do Estado e ele não está fazendo nada para intervir nesta situação?”, finalizou o Dudu.
Juninho lembrou que já havia proposto uma reunião com os deputados Bruno Dauaire (União), Carla Machado (PT), Rodrigo Bacellar (União) e Thiago Rangel (PMB) para tratar da ausência de repasses.
“Marquinho, que você faça essa ponte. Eu citei todos os deputados, mas seu irmão é o presidente da Alerj. A gente sabe da força que ele tem”, destacou o vereador.
Na entrevista à rádio, Wladimir sugeriu que a retenção dos recursos pode ter motivação política. “Não estão deixando pagar, Cláudio? Estou desconfiado de que isso é de propósito, comigo. Tem gente antecipando o calendário político de 2026, talvez para me forçar a uma aliança. É isso que está acontecendo.”, indagou o prefeito campista.
O deputado Rodrigo Bacellar, presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), foi procurado, mas preferiu não se manifestar.
A reportagem também solicitou posicionamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) e da Prefeitura de Campos, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.
Juninho Virgílio, líder do governo na Câmara, comparou os valores repassados a outros municípios: “Por que São Gonçalo recebeu R$ 238 milhões e Campos apenas R$ 66 milhões?” A informação consta no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, publicado em 28 de abril.
O vereador Diego Dias (PDT) desafiou Marquinho Bacellar a interceder diretamente com os deputados da região e o governador Cláudio Castro: “Se vossa excelência conseguir o pagamento da coparticipação, eu serei um defensor da pacificação nesta Casa”, afirmou o pedetista.
No primeiro discurso da sessão, o vereador Marquinho Bacellar (União) não mencionou diretamente o cofinanciamento, mas destacou os investimentos do Governo do Estado em Campos. Ao retornar à tribuna, reagiu às cobranças.
“Quem dá as cartas na Saúde do Estado do Rio de Janeiro? Doutor Luizinho (PP). A secretária de Saúde do Rio é a Dra. Claudia Mello, indicação dele. Por que não estão cobrando dele?”, questionou o líder da oposição.
Dudu Azevedo (Republicanos), componente da base, garantiu que havia um jantar marcado pelo deputado Bruno Dauaire (União) com a presença de Wladimir, Rodrigo Bacellar (União) e parlamentar estadual Chico Machado (SD). “A cidade do atual presidente da Alerj que cuida e vota o orçamento do Estado e ele não está fazendo nada para intervir nesta situação?”, finalizou o Dudu.
Juninho lembrou que já havia proposto uma reunião com os deputados Bruno Dauaire (União), Carla Machado (PT), Rodrigo Bacellar (União) e Thiago Rangel (PMB) para tratar da ausência de repasses.
“Marquinho, que você faça essa ponte. Eu citei todos os deputados, mas seu irmão é o presidente da Alerj. A gente sabe da força que ele tem”, destacou o vereador.
Na entrevista à rádio, Wladimir sugeriu que a retenção dos recursos pode ter motivação política. “Não estão deixando pagar, Cláudio? Estou desconfiado de que isso é de propósito, comigo. Tem gente antecipando o calendário político de 2026, talvez para me forçar a uma aliança. É isso que está acontecendo.”, indagou o prefeito campista.
O deputado Rodrigo Bacellar, presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), foi procurado, mas preferiu não se manifestar.
A reportagem também solicitou posicionamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) e da Prefeitura de Campos, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.