Familiares de homens que morreram eletrocutados fecham a BR 101 em protesto
Éder Souza e Hevertton Luna 09/05/2025 16:42 - Atualizado em 09/05/2025 18:56
  • Fotos: Rodrigo Silveira

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Familiares e amigos dos dois homens que morreram eletrocutados no Parque Boa Vista, em Guarus, fizeram um protesto na BR 101 na tarde desta sexta-feira (9). O grupo, que alega falta de assistência da concessionária, ateou fogo em pneus e fechou os dois sentidos da rodovia, na região do km 58, além das pistas auxiliares.
A Arteris Fluminense e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) enviaram equipes ao local. De acordo com a Arteris, um engarrafamento de 7 km foi formado na pista sentido Espírito Santo, enquanto no sentido Rio de Janeiro a fila de veículos foi de 5 km. As duas pistas foram liberadas às 18h31, segundo a empresa. 

O grupo pedia justiça pela morte de Rodrigo da Silva Rodrigues, de 25 anos, e Carlos Eduardo Muniz Ribeiro, de 36 anos, que morreram na última quarta-feira (7) quando foram atingidos por fios de alta tensão da Enel. De acordo com relatos de parentes e amigos das vítimas, a concesionária não teria oferecido o suporte necessário após o ocorrido. Além disso, eles reclamam da má conservação dos postes de energia do Parque Boa Vista, bairro em que a tragédia aconteceu. 
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“Há muito tempo que a gente não tem manutenção da Enel. Ainda existe poste de madeira, que eram os postes de antigamente. A Enel não faz manutenção em nosso bairro. (...) A luz cai toda hora e não temos uma iluminação boa. Os fios estão todos estourados. Inclusive, o fio que caiu eles emendaram. Está arriscado cair novamente e acontecer uma nova tragédia", disse Érica Medeiros, amiga das vítimas. 
Verônica Ferreira, irmã de Carlos Eduardo, conta que a família está muito abalada pela morte do irmão. “Não precisa chegar na justiça. Nós precisamos de apoio psicológico. Eu e minha mãe somos hipertensas e ela está caída de cama” ressalta Verônica.
Vídeo:


Em nota, a Enel informou que ofereceu assistência às famílias das duas vítimas do acidente, incluindo o auxílio funeral. Questionada sobre a má conservação dos fios, a distribuidora ressaltou que realiza manutenção periódica em sua rede e que segue apurando as circunstâncias do acidente.
 

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