Após denúncias, Sindicato dos Bancários faz ato na porta do Banco do Brasil
25/01/2022 11:06 - Atualizado em 25/01/2022 13:12
Banco do Brasil
Banco do Brasil / Rodrigo Silveira
O Sindicato dos Bancários de Campos realizou um protesto, na manhã desta terça-feira (25), na porta da agência do Banco do Brasil, na praça Quatro Jornadas. De acordo com o sindicato, o ato foi provocado após denúncias de descumprimento do protocolos sanitários em relação a infecções por coronavírus. Em nota, o Banco do Brasil informou que segue todas as recomendações e os protocolos estabelecidos, obedecendo às decisões das autoridades públicas competentes.
O sindicato informou que nessa segunda-feira (24) recebeu denúncias de que a agência não estaria afastando os funcionários que teriam tido contato direto com bancários que testaram positivo para a Covid-19. Além disso, as denúncias relatavam a precariedade nos procedimentos de higienização do local de trabalho.
Durante a mobilização, os representantes do sindicato disseram que as denúncias não foram confirmadas. No entanto, a entidade informou que está atenta a qualquer tipo de denúncia e que, inclusive, há uma mobilização nacional que busca a garantia dos direitos sanitários dos bancários.
De acordo com a nota enviada pela assessoria de imprensa, o Banco do Brasil informou que dois funcionários da agência de Campos testaram positivo para Covid-19 e foram imediatamente afastados desde o início dos sintomas. Já os demais funcionários que tiveram contato direto com esses, também realizaram o teste e todos apresentaram resultado negativo.
Em relação à higienização do espaço físico, o banco respondeu que as rotinas de limpezas têm sido realizadas e após a confirmação dos casos, a limpeza foi intensificada, inclusive durante o atendimento. "A dependência está com o funcionamento parcial, com triagem de clientes na Sala de Autoatendimento, e os funcionários do grupo de risco estão trabalhando de casa", informou a nota.
Na semana passada, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício à direção do Banco do Brasil solicitando uma mesa de negociação para abordar os altos índices de contaminação de funcionários por Covid-19.
O Banco do Brasil reforçou que, desde o início da pandemia, "tem feito esforços para proteger seus funcionários, ao tempo em que, por conta da essencialidade do serviço que presta aos seus clientes e à população brasileira, mantém seu funcionamento. Assim, desde março de 2020, várias medidas foram adotadas, com vistas ao cuidado com a saúde e segurança dos funcionários, tais como isolamento social e aquisição e distribuição de máscaras".

Ainda segundo o Banco do Brasil, os protocolos adotados em suas dependências são válidos para todo o Brasil e preveem medidas de proteção pessoal, limpeza dos ambientes, dispensadores de álcool em gel, dentre outras medidas, todas elas alinhadas aos protocolos sanitários adotados no país.

"Desta forma, quando há confirmação de caso de infecção por Covid-19, o funcionário é afastado do trabalho presencial e o mesmo ocorre com funcionários suspeitos de estarem com a doença (ou seja, que apresentem sintomas gripais ou que trabalharam próximos do local de trabalho – estação de trabalho, sala de reunião etc – de um funcionário que foi confirmado para coronavírus)", disse a nota.
Sobre o funcionamento das agências, a nota informou o seguinte: "No caso de agências, a depender do número de funcionários afastados, o atendimento pode ser mantido de forma normal ou ser mantido de forma contingenciada, sendo que em todas as situações será prestado atendimento ao cliente, o qual, quando necessário, poderá ser direcionado para agências mais próximas e/ou canais alternativos".

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