Com a aprovação, pelo Senado, de um projeto que pode resgatar políticos que perderam os seus mandatos e permitir que se candidatem, Anthony Garotinho admite que disputará o governo do estado em 2026.
Mas Garotinho impõe uma condição. Só se colocará no páreo desde que o ex-secretário estadual de Transportes, Washington Reis, que é o presidente estadual do MDB, não seja candidato.
Washington Reis, que já foi prefeito de Duque de Caxias, está condenado por crime ambiental e depende de uma decisão favorável no Supremo Tribunal Federal (STF) para se tornar elegível.
Com Garotinho sendo candidato, a família poderá ter dois representantes buscando o Palácio Guanabara. Sim, porque Wladimir é um nome que o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, cogita para ser o seu vice na eleição para governador.
Admitindo-se a hipótese de que Washington Reis não possa ser candidato, e que Wladimir seja o vice de Eduardo Paes, a disputa pelo governo do estado teria então pai e filho em chapas diferentes confrontando-se nas urnas.
Garotinho, quando o assunto é a sua relação política com Wladimir, admite que as discordâncias existem. “Avisei que a antecipação da eleição da Câmara era um erro, não me ouviu e perdeu a eleição”, pontua.
Em uma recente postagem nas redes sociais, o ex-governador disse: “Considero seu anúncio de sair da prefeitura precipitado. E se amanhã não for vice? Eu sei que o poder é muito solitário, mas certas decisões políticas devem ser tomadas ouvindo pessoas mais experientes”.