Um dos grandes nomes da história do samba, Wilson Batista nasceu em Campos. Délcio Carvalho, Roberto Ribeiro, Aluísio Machado, Jorginho Pessanha, Zezé Motta, Zé Ramos e Jurandyr da Mangueira também. A extensa lista fica ainda maior quando considerados os bambas naturais das redondezas, como Benedicto Lacerda, de Macaé, e Baden Powell, de Varre-Sai. Essa turma de peso será celebrada em um evento neste sábado (4), a partir das 14h, no Asilo Monsenhor Severino. Os anfitriões são os músicos do grupo campista Palma Contra Palma, que recebem o Catumbi 27, do Rio de Janeiro, para completar a batucada.

Desde a sua fundação, em 2015, o Palma Contra Palma tem como proposta resgatar compositores e intérpretes pouco evidenciados na indústria musical contemporânea. Especificamente neste evento, o repertório será voltado a sambistas que nasceram ou possuem alguma relação com o Norte e o Noroeste Fluminense. Com chancela da secretaria estadual de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, o projeto foi aprovado no edital "Berço de bambas".

— Gostamos de dar voz aos sambas de terreiro das grandes escolas cariocas e às músicas da Era do Rádio. Sempre acreditei que essa é a nossa missão: compartilhar com o público toda a pesquisa musical que fazemos enquanto nos divertimos e mantemos viva a tradição do samba que tanto amamos — afirma o vocalista do Palma Contra Palma, Victor HPS.

Com atuação similar, mas na capital fluminense, o Catumbi 27 foi convidado para abrir a festa, tendo em seu repertório sambas de quadra das escolas de samba cariocas. A roda do Catumbi está marcada para as 15h, enquanto o Palma Contra Palma se apresentará às 19h. Antes e entre as rodas, haverá discotecagem feita pelo DJ Magrones. A entrada é solidária, mediante doação de 1kg de alimento não perecível.