Siprosep protesta no Dia do Servidor com boneco perto de uma forca
Dora Paula Paes 28/10/2021 12:13 - Atualizado em 28/10/2021 15:45
  • Siprosep protesta no Dia do Servidor (Fotos: Genilson Pessanha)

    Siprosep protesta no Dia do Servidor (Fotos: Genilson Pessanha)

  • Siprosep protesta no Dia do Servidor (Fotos: Genilson Pessanha)

    Siprosep protesta no Dia do Servidor (Fotos: Genilson Pessanha)

Nesta quinta-feira (28), Dia do Servidor Público, o Sindicato dos Profissionais Servidores Públicos Municipais de Campos (Siprosep) está promovendo um protesto. Na calçada do prédio do sindicato, na avenida José Alves de Azevedo, na área central, os servidores resolveram mostrar para a população a situação dos cerca de 20 mil servidores públicos municipais. Um boneco sentado próximo a uma corda em forma de forca chama atenção para as causas da categoria que fala da falta de reposição salarial, que já perda do salário base chega a 40%. A sobrevivência financeira está calcada na base dos empréstimos.
 
Durante entrevista, nesta manhã, no programa Folha no Ar, 1ª Edição, na Folha FM, a presidente do Siprosep, Elaine Leão, falou das mazelas da categoria. Segundo ela, a impressão é que o servidor de Campos é um "pano de chão". "Precisa secar gastos, o servidor é o primeiro a entrar na mira dos administradores, como agora com a lei federal que impede, devido a pandemia da Covid-19, aumento salarial", diz.
 
Elaine disse que saber que o prefeito Wladimir Garotinho vai pagar o salário de outubro dentro do mês contempla a categoria, sim. O pagamento está previsto para esta sexta-feira (29). Mas, essa continua sendo uma bandeira do sindicato, ter uma data certa, um calendário que o servidor possa contar com salário na conta. "Muitos servidores ganham R$900,00, menos que um salário mínimo e tem que buscar horas extras para sobreviver", ressalta.
 
Quando a questão é reposição salarial, a presidente do Siprosep lembra que vão completar seis anos sem reajuste. "Não tivemos em 2015, quando ocorreu o rombo na Previ Campo, tivemos em 2016, e daí em diante nada. Além de que, em 2021, ainda ocorreuo aumento da alíquota de 3% de desconto na previdência. São 40% de perda inflacionária, que sabemos que a Lei de Responsabilidade Fiscal não permite que seja reposta no todo. Esse prejuízo temos que amargar. Esperamos que o governo nos dê o máximo possível dentro da margem permitida pela lei", conta Elaine. 
 

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