'De ressaca' após eliminação na semi da Copa Rio, Americano aguarda calendário de 2022
Matheus Berriel - Atualizado em 19/10/2021 18:05
CT do Americano
CT do Americano / Foto: Folha da Manhã
A diretoria do Americano ainda tenta digerir a eliminação para o Pérolas Negras na semifinal da Copa Rio, cujo título era objetivo do clube para mudar o panorama de uma temporada em que foi quinto colocado na Seletiva do Campeonato Estadual, retornando para a segunda divisão, e apenas o oitavo colocado da Série A2.
— Sobre 2022, ainda é cedo para dizer. Ainda estou sentindo2021. Está todo mundo meio de ressaca, pois tínhamos totais condições de estar na final da Copa Rio pelo que apresentamos. Estamos aguardando o calendário, que, pelo que vemos, deve começar em março ou abril — disse o presidente alvinegro, Vagner Xavier.
Em janeiro e fevereiro, o Americano disputou a Seletiva do Estadual sob comando do técnico Caé Cunha. Contratado como substituto deste, Léo Goiano treinou a equipe apenas na intertemporada, pedindo demissão, segundo a diretoria, por “alegação conjunta de incompatibilidade de ideias”. Na Segundona do Estadual, que começou em junho, o Cano teve dois técnicos: Marcelo Buarque, demitido em julho, e Tinoco, que não conseguiu classificar a equipe no segundo turno, mas fez grande campanha na Copa Rio. A única derrota no torneio foi justamente a do jogo de ida da semifinal, passando perto de recolocar o clube no cenário nacional.
— Hoje, o Tinoco não tem contrato. Mas, tem toda confiança para voltar no ano que vem, caso esteja livre — disse o presidente Vagner, que cita dificuldades financeiras como um dos motivos para a falta de conquistas em 2021.
— Acho que sou o presidente que passou pela maior crise da história do Americano, sem apoio público, sem verbas de TV, sem público nos estádios devido à pandemia. Mas, começamos a construir um trabalho para mostrar que o Americano estava passando por um momento de instabilidade e que essa não era a regra. Agradeço aos nossos colaboradores, jogadores, aos verdadeiros torcedores, que sempre nos apoiaram, ao professor Tinoco e ao trabalho do (diretor de futebol) Luciano Portela, que muitas vezes foi injustiçado por quem não entende como foi difícil chegarmos a esse fim de 2021 quase exclusivamente com recursos próprios.

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