Mais segurança na BR é pedida
Victor de Azevedo 10/09/2018 21:54 - Atualizado em 11/09/2018 13:35
A insegurança existente no trecho entre os kms 307 e 309 da BR 101, que é relatada desde o final de julho no blog Ponto de Vista, de autoria Christiano Abreu Barbosa e hospedado no Folha 1, segue fazendo vítimas, entre elas, muitos campistas. Diante da violência ininterrupta, o deputado federal Paulo Feijó solicitou às Polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF) e ao Gabinete da Intervenção da Segurança Pública medidas para que a situação seja revertida. O último relato de terror ocorreu na última sexta-feira, 7, feriado da Independência, quando uma família que vinha do Sul do país para o enterro de seu patriarca teve o carro roubado com todos os pertences por bandidos armados.
Nos ofícios encaminhados ao diretor geral da PF, Rogério Galloro; ao superintendente da PRF, inspetor Rafael Pinto Amorim; e ao interventor na segurança do Rio de Janeiro, general Walter Braga Netto, o deputado federal Paulo Feijó ressalta a relevância da BR 101, que corta doze estados do país. Ele destaca ainda as péssimas condições de segurança aos motoristas, expondo graves riscos aos usuários, em especial na Niterói-Manilha no trecho conhecido como: “Terra de Ninguém” e “Faixa de Gaza”, situado ao lado do Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo.
Feijó diz que foi procurado por moradores de Campos, que fizeram relatos dos altos índices de violência que ocorre no trecho citado. Ele encerra o ofício pedindo que as autoridades se esforcem “ para que essa situação seja revertida, e a segurança ser garantida aos moradores daquela cidade e região, e estes terem o direito de ir e vir em paz”.
Terror no feriado - O último relato descrito no blog Ponto de Vista ocorreu no dia 7 de setembro, feriado da Independência. Uma família vinha no sentido Rio-Campos por volta das 14h para um sepultamento no município, quando foram vítimas de um arrastão orquestrado por três bandidos armados, que roubaram o veículo, uma L-200, e ainda roubou todos os pertences pessoais das vítimas, como malas, telefones celulares, carteiras e documentos. Segundo o relato, outro motorista que assistiu a cena deu carona para que as vítimas registrassem o caso na PRF e na 73ª Delegacia de Polícia, em São Gonçalo. Além de todo prejuízo financeiro, diante do atraso gerado pelo assalto, o velório teve que ser estendido para que a família pudesse comparecer ao enterro.

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