Comissão discute o futuro das agrícolas
22/05/2018 19:43 - Atualizado em 23/05/2018 16:36
Paulo Pinheiro
A Comissão de Educação da Alerj, presidida pelo deputado Comte Bittencourt, realiza audiência pública, nesta quarta-feira (23), às 10h, para debater com representantes das Escolas Agrícolas do estado e da secretaria estadual de Educação a situação das unidades, responsáveis pela profissionalização voltada para a área rural, importante segmento para o interior do Rio de Janeiro. Também participam do encontro os sindicatos de profissionais da educação, sociedade civil organizada e alunos.
“A educação agrícola com viés de profissionalização é fundamental. Parte da economia do Rio de Janeiro está estruturada na produção agrícola familiar e a importância de se ter a educação de pequenos agricultores como política pública é essencial para reciclar procedimentos, qualificar os alunos das regiões e contribuir com novas tecnologias que ajudarão na geração de renda e empregos.”, explicou Comte Bittencourt.
Em Campos – Sem estrutura adequada e cheia de problemas, o destino da Escola Técnica Agrícola Antônio Sarlo, no Parque Aldeia, em Campos, é um mistério. A direção luta para manter a escola, há 63 anos em atividade, hoje com 300 alunos que cursam o Ensino Fundamental e o Médio/Técnico. Uma das alternativas de manter a escola em funcionamento está na incorporação pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), mas depende da aprovação do Conselho Universitário.
A universidade ocupa uma parte da instituição com laboratórios de pesquisas, mas tudo feito com precariedade, já que as empresas que financiam os projetos só querem viabilizar a verba se a universidade tomar posse das terras. A unidade hoje funciona sem estrutura, numa área de aproximadamente 155 hectares, com apenas um vigia. No mês de abril a unidade foi vítima de furto dos cabos de energia elétrica. A estrutura das paredes e tetos coloca em risco a vida dos alunos, podendo desabar por causa da infiltração. A área está tomada pelo mato. A direção não tem verba há vários meses. Todos os problemas já foram relatados a Secretaria Estadual de Ciências e Tecnologia e também a Faetec. (A.N.)

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