Fantasma da GAP ainda assombra
Suzy Monteiro 02/12/2017 14:04 - Atualizado em 05/12/2017 14:02
Em pouco mais de dois meses, o ex-governador Anthony Garotinho foi preso duas vezes e em operações diferentes – a primeira, em setembro, após condenação na Chequinho e a segunda, em novembro, nas investigações da Caixa d’água. Entre uma prisão e outra, o presidente afastado do PR prestou depoimento em outra apuração de crimes da operação “Caça-Fantasma”, que tinha como alvo o empresário Fernando Trabach Gomes, apontado como responsável por usar uma pessoa fictícia, George Augusto Pereira da Silva, para cometer crimes licitatórios e contra a ordem tributária. O “fantasma” aparecia como proprietário da empresa GAP, que tinha contrato com a Prefeitura de Campos, durante a gestão Rosinha, para locação de ambulância. O teor do depoimento não foi revelado.
O depoimento de Garotinho na Caça-Fantasma veio à tona em nota do promotor de Justiça Claudio Calo, citado por ele ao registrar suposta agressão sofrida na cadeia em Benfica. O promotor explicou que esteve com o ex-governador para colheita de depoimento oficial, no Ministério Público do Estado.
Fantasma - Em 2009, no primeiro ano da gestão de Rosinha, a GAP foi contratada para alugar ambulâncias ao município. Desde agosto de 2011, o MPE apontava fraude na licitação que resultou na contratação. Em 2013, a revista Época revelou que George – que chegou a dar entrevista por telefone a uma rádio do Rio, era um “fantasma”. Existe Ação Civil Pública iniciada em outubro de 2011, na qual o MPE destaca supostos vícios na contratação da empresa e pede a condenação da então prefeita Rosinha.

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