Jovem encontrada morta com um tiro em apartamento
Daniela Abreu 30/12/2017 20:45 - Atualizado em 02/01/2018 18:26
A Polícia Civil da 134ª Delegacia Legal do Centro de Campos está investigando o caso da morte de uma adolescente de 16 anos, que foi encontrada morta na manhã deste sábado (30), na cozinha do apartamento que teria alugado para morar com o marido e no qual teria passado a primeira noite, no Parque Âmbar, no condomínio Reserva dos Cristais, atrás do Shopping Estrada. O marido de Rudylla Lourenço contou à Polícia Militar e, informalmente, à Polícia Civil, que ela teria se matado com um tiro de revólver, calibre 32, na cabeça. Familiares da jovem contestam a versão do marido, que foi conduzido à DP, para prestar esclarecimentos. O casal tem um filho de um ano.
Segundo a delegada adjunta da 134ª DP, Juliana Calife, o marido, de 21 anos, teria contado que na última sexta-feira, o casal, que vivia na casa dos pais dele, teria se desentendido. Ele teria ido à casa dos pais da adolescente para contar o fato e dizer que iria se separar. Ele disse ainda ter resolvido dar uma segunda chance à esposa e teriam passado a noite no novo apartamento. Pela manhã ele teria sugerido dar um tempo no relacionamento e ela não teria aceitado. O marido teria contado que Rudylla teria se cortado e dado um tiro na própria cabeça.
Segundo a delegada, o marido disse Rudylla teria conseguido a arma para a segurança dele, que se apresentou como investigador particular.
Também na delegacia, o tio e padrinho da adolescente, Roth Alvarenga, de 35 anos, disse que o casal tinha um relacionamento conturbado e que, na última sexta-feira, após uma briga intensa dos dois, o irmão dele, pai de Rudylla, teria ido à casa dos dois tentar convencer a filha a voltar para casa, pelo menos durante o réveillon. A jovem teria dito ao pai que já estava tudo bem e que os dois estariam indo para a casa nova.
Ontem a tarde, enquanto a família aguardava a liberação do corpo no Posto Regional de Polícia Técnica Científica (PRPTC), o marido prestava esclarecimento, com a presença de sua advogada e equipes de peritos e policiais civis faziam buscas na casa do casal, no Parque Prazeres. Segundo Juliana Calife, o celular de Rudylla não foi encontrado e o do marido teve os dados e registros completamente apagados.

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