Samba em plena praça do Sossego
Jhonattan Reis 01/12/2017 17:57 - Atualizado em 04/12/2017 16:35
Criado para homenagear o sambista Ary Barroso, que compôs canções como a tradicional “Aquarela do Brasil”, de 1939, o Dia Nacional do Samba é comemorado neste sábado (2). Para celebrar a data em Campos, o samba, o pandeiro, a cuíca e o que mais puder ser tocado marcarão presença na praça do Sossego, localizada no cruzamento das ruas Tenente Coronel Cardoso (antiga Formosa) e Álvaro Tâmega, no Parque Jardim Maria de Queiroz, em evento com nome sugestivo: “Dia Nacional do Samba”. A cidade também exaltará o gênero com “O Samba Mandou te Chamar”, evento que acontece também neste sábado, mas na sede do bloco Os Psicodélicos, situada na rua Doutor Ultra, 1, na região conhecida como Morrinho, entre o Centro da cidade e o Parque California.
O “Dia Nacional do Samba”, que tem apoio da Folha, vai levar o ritmo brasileiro para a praça do Sossego a partir das 15h. O evento é organizado pelo grupo Amigos do Samba e Chorinho. De acordo com um dos organizadores do evento, Edu Maciel, que faz parte do grupo, haverá uma grande roda de samba.
— A nossa ideia é reunir amigos que gostam do gênero e outros convidados para uma grande celebração. No ano passado comemoramos os 100 anos do samba. Este ano estamos fazendo o mesmo com os 101 anos deste gênero típico do Brasil. E haverá evento mesmo se chover, sendo ele (evento) aberto ao público. A gente deve ir até por volta das 21h — comentou.
Já na quadra d’Os Psicodélicos — bloco que completa 50 anos em março de 2018 —, o samba começa às 14h. Segundo um dos organizadores do evento, Bida Leão, também um dos diretores do bloco, haverá uma grande roda de samba até às 20h. Os ingressos custam R$ 10.
— Os antecipados podem ser adquiridos na Banca do Coliseu, na Balaio Loja, que funciona no edifício Salete, e no Bar do Aroeira, na “Beira-Valão”. Comprando com antecipação, a pessoa terá direito a uma lata de cerveja. Na hora do evento os ingressos também serão vendidos a R$ 10, mas sem o brinde da lata — falou Bida, lembrando que o evento não termina às 20h.
— Depois que acabar a roda de samba, haverá apresentação das baterias d’Os Psicodélicos e das escolas de samba Madureira do Turfe e Ururau da Lapa.
Também poderá haver mais atrações na festa deste sábado.
— A gente tem uma exposição para inaugurar, com canecos, fotos, camisas e outras coisas que marcaram esse tempo de vida do bloco. Ela (a mostra), que é organizada pelo presidente da velha guarda do bloco, Sylvio Feydith, está planejada, mas, como será na quadra e estamos em uma semana de chuvas, só vai acontecer se o tempo firmar.
Bida também falou sobre a importância de fazer eventos nesta data.
— O Dia Nacional do Samba é comemorado no Brasil todo, mas, principalmente, no Rio de Janeiro e na Bahia. Tudo isso que é feito é com um único objetivo: não deixar o samba morrer — relatou.
Data — A ideia de celebrar o Dia do Samba partiu do vereador baiano Luís Monteiro da Costa, que teve a pretensão de homenagear Ary Barroso, que ressalta a Bahia com a canção “Na Baixa do Sapateiro”. No entanto, Ary nunca havia colocado os pés na Bahia quando escreveu a música. A primeira visita de Barroso ao estado baiano aconteceu num dia 2 de dezembro. Daí partiu a iniciativa de celebrar o Dia Nacional do Samba nessa data.

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