A torcida do Americano ainda não engoliu totalmente a eliminação na semifinal da Série B1 do Campeonato Estadual para o Goytacaz. Porém, nesta quarta-feira (27), pode ganhar um motivo para deixar a derrota no clássico para trás e, enfim, comemorar. Já garantido em uma competição nacional no próximo ano, o Alvinegro enfrentará o Boavista às 15h, no estádio Antônio Ferreira de Medeiros, em Cardoso Moreira, pelo jogo de volta da final da Copa Rio. Como venceu a primeira partida por 1 a 0, fora de casa, o time campista pode até empatar que será campeão. Caso a equipe de Saquarema devolva o placar, a decisão acontecerá na disputa por pênaltis. O vencedor do torneio estadual ganhará o direito de escolher pela vaga na Copa do Brasil ou na Série D do Campeonato Brasileiro. A que sobrar ficará com o vice-campeão.

Uma das preocupações do técnico João Carlos Ângelo é de cercar o grupo e não permitir que seja criado nenhum oba-oba por conta da vantagem obtida fora de casa.

— O clima está bom. Sabemos das dificuldades, vai ser um jogo difícil, contra um grande time, como em toda decisão. As duas equipes chegaram com méritos. Não estamos pensando na vantagem, mas, sim, em fazer um bom jogo e conseguir a vitória que nos dará o título. A vantagem só conta no final. Temos que entrar cientes de que teremos um jogo difícil e de que está tudo em aberto. Se o resultado for um empate, nos favorecerá no apito final. Mas, não existe isso de entrar em campo para segurar o empate. Vamos em busca da vitória — afirmou João.

Apesar de não ter divulgado a escalação, a tendência é que o treinador alvinegro repita o time do jogo de ida, com Adilson; Wander, Thiago, Henrique e Rafinha; Espinho, Abuda, Flávio, Ferrugem e Carlos André; Jairo Paraíba. A equipe só mudará caso o departamento médico aponte desgaste em algum jogador. “Estamos fazendo uma avaliação. Alguns atletas estão em recuperação. Os atletas que estiverem em melhores condições são os que vão entrar em campo”, disse o técnico.

Caso o Americano confirme o título, a escolha da competição nacional ficará a cargo do presidente Carlos Abreu e do restante da diretoria. “Nós, da comissão técnica, não podemos definir. Claro que vamos dar nossa opinião, mas a escolha será da direção”, concluiu João Carlos.