Sem pé e sem cabeça
28/06/2017 18:59 - Atualizado em 28/06/2017 18:59
Anos 1950. Um cara metido a poeta, chato toda a vida, levou um soneto de sua lavra à consideração do jornalista Osvaldo Aguiar, homem inteligente, que marcou época em Campos com suas tiradas, seus ditos, seus gracejos.
O poeta fez o soneto, mas queria que Osvaldo pusesse o título.
Osvaldo pegou o papel, leu com atenção e escreveu a palavra “tronco” em cima dos versos.
O poeta reclamou:
— Mas o que é isso, Osvaldo? O meu soneto não fala de floresta, nem de árvore, nada disto! Por que é que você colocou o nome tronco?
— É isto mesmo, meu caro... O que você fez é um negócio sem pé e sem cabeça: é tronco!
FONTE: A IMPRENSA DE CAMPOS PELO AVESSO - 400 GAFES E PÉROLAS

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    Sobre o autor

    Saulo Pessanha

    [email protected]