Números da crise: PreviCampos
08/06/2017 16:15 - Atualizado em 08/06/2017 16:15
Auditoria realizada nas contas da PreviCampos revelou números alarmantes:
Carteira de investimentos com redução de R$ 383.432.979,49, representando 32,28% do valor total da carteira, em dezembro de 2016 quando comparada ao período do exercício anterior.
Entre as causas dessa diminuição, estão a antecipação da absorção, pelo Instituto, do custeio da folha de pagamento de dezembro de 2015 para abril de 2015 e ausência de repasse para o Instituto das contribuições dos servidores municipais no período de novembro de 2015 a dezembro de 2016, somando um montante de R$ 74.562.963,16 a receber que, após uma compensação de débitos no valor de R$ 71.342.317,40, passou a ser de R$ 3.220.645,76.
Repasse a menor das contribuições patronais, no período de maio a dezembro de 2016, gerando um valor a receber no montante de R$ 39.966.178,60 e parcelamento dos débitos de contribuições patronais dos períodos de junho a dezembro de 2012, maio a outubro de 2014 e novembro de 2014 a abril de 2016, em 60 meses, por meio dos acordos CADPREV nº 485, 486 e 487/2016, totalizando um saldo a receber de R$ 138.466.630,98.]
Alteração da Lei de Criação (Art. 30, 6.786/1999), pela Lei 8.626/2015, que limitou o percentual de multa sobre o atraso dos repasses pelo Município, que é de 0,33% ao dia, em 2%, quando anteriormente o limite era de 20%.
Em razão da redução apontada, o Instituto perdeu a classificação de Investidor Profissional, prevista para todo regime de previdência que possua recursos aplicados em montante igual ou superior a R$ 1 bilhão.
Leia a matéria completa na Folha 1.

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    Suzy Monteiro

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