Thiago Virgílio: "Campos elege quatro deputado estaduais"
“Prefiro apenas duas candidaturas do grupo para estadual. Três com o Caio, porque é acordo”. Foi o que disse o presidente da Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos (Codemca), Thiago Virgílio (Podemos), entrevistado desta sexta-feira (19) no programa Folha no Ar, da rádio Folha FM 98,3. Pré-candidato a deputado estadual, ele analisou seu trabalho na Codemca e o governo do prefeito Wladimir Garotinho. Por fim, projetou as articulações na região para governador, senador e deputado na eleição de 2026.
“Campos pode ter quatro estaduais” – “A gente sabe que ainda está no prazo de alguns partidos que estão conversando para poder fazer federações. Vai piorando a situação dos candidatos. Melhora o eleitor, que é menos candidatos, mas vai dificultando muito. Então, cuidando dessa questão do fator partidário, nominata, eu acredito que nós podemos ter quatro deputados estaduais de Campos.”
Disputa estadual no grupo Garotinho – “Eu acredito que pré-estadual deveria ser dois candidatos. Pré-candidato pode ser dez, mas candidato do grupo, projeto, nós temos que ter dois. Então, eu acredito que seriam dois. Eu sou a favor de duas candidaturas apenas para estadual. Ah, mas tem um acordo. O acordo é para ser cumprido. Se não for federal, o Caio vem para estadual. Se tem um acordo, vamos embolar então. Três candidatos com o Caio, porque é acordo.”
Projeção do grupo – “Acredito que o nosso grupo tem condição de fazer dois estaduais tranquilamente. Se fizer três, precisa de organização e organização precisa de planejamento. Não pode ser em cima da hora. É o que eu venho cobrando internamente e cobro também publicamente. Sempre tive liberdade pra cobrar. E não vai ser agora que vai ser diferente.”
Caio Vianna – “Caio, nesse primeiro momento, eu estou sentindo ele um pouco ausente. Precisa estar mais próximo, né? É candidato ano que vem? É candidato a que? Estadual ou federal? Eu acho que precisa ser conversado. Se ele acha que não tem que conversar com o grupo, que ele conversa com o prefeito, de repente estão até conversando, não sei. De repente eu que estou por fora das coisas. Mas, olhando, estou sentindo um pouco ausente. Tem que chegar pra perto se quiser disputar a eleição, principalmente dentro do grupo.”
Apoio de Caio a Wladimir – “A gente sabe da importância que Caio teve na eleição agora de prefeito, não pode esquecer disso. Mas também não dá pra ficar de longe, não dá pra ficar distante. A gente está aqui arregaçando as mangas, trabalhando. O projeto é sério, então a gente precisa definir. Porque aí, lá na frente, sim, acaba tendo problema desnecessário.”
Francimara, Fátima Pacheco e Chico Machado – “Elas (Francimara e Fátima) tem uma entrada muito boa aqui, um trabalho bacana que fizeram em seus municípios. Acredito que acaba conseguindo bastante voto em Campos, acho que a gente pode considerar. Quando eu falo Campos, é a região. Já Chico Machado, não. Porque acho que ele já tem um trabalho dele de Macaé pra lá. Ele entra em Campos também, mas acredito que tem um trabalho muito bem consolidado, mas não entraria aqui na cidade de Campos.”
Projeção a estadual – “Acredito que nós teremos em Campos quatro deputados estaduais. Hoje eu considero Carla Machado de Campos, até porque o domicílio eleitoral dela é de Campos, e Bruno Dauaire também. Acredito que a cidade pode ter quatro, chances reais de ter quatro. A gente sabe que a questão partidária, de nominata, isso é importante. Porque com esse afunilamento de partidos, de federações, a gente sabe que não vai ter partido como tinha antigamente.”
Deputado federal da região – “Eu acredito que a região aqui vai ter um deputado federal apenas. E acredito que está no nosso grupo, acho que o federal vai sair do nosso grupo.”
Definição para federal – “Não dá para querer definir em cima. Já passamos por algumas questões que foram definidas em cima e hoje em dia não temos deputado federal, porque a coisa ficou muito em cima. O Juninho mesmo na outra eleição disputou e fez 24 mil votos em 15 dias, mas se tivesse feito o movimento um ano antes, de repente hoje nós teríamos lá um deputado federal ajudando a nossa cidade. Então, penso que a gente precisa acelerar. É uma conversa que não pode ficar muito para frente.”
Composição – “Na minha cabeça, Wladimir compondo chapa majoritária, independente de governador ou vice-governador, acredito que Tassiana seria realmente a pré-candidata a deputada federal do grupo.”
Wladimir na próxima eleição – “Wladimir hoje tem tamanho para ser candidato ao que ele quiser. Isso está claro, sem discutir. Como diz o Washington, é o vice dos sonhos. O próprio Eduardo também, vira e mexe está fazendo sinais, gestos, e falando diretamente com o Wladimir, falando de uma possibilidade de composição de chapa. Ele já recebeu o convite pra ser pré-candidato a governador, e não é conversa fiada, para fazer oba-oba.”
Projeto político – “Acredito que o Wladimir vai topar entrar um projeto que ele possa conseguir ajudar a cidade de Campos. Isso aí eu não tenho dúvida. Então, a decisão vai ser pautada em relação a essa visão. Vai depender de algumas questões de qual movimento que ele vai fazer, do próprio Rodrigo Bacellar em relação também se vai ser candidato. Se não for tem o Marquinho, tem o Márcio Bruno também, que é um campista, um cara sério também.
Favoritismo de Paes – “Esse favoritismo é indiscutível. O Eduardo transita muito bem, tanto na esquerda quanto na direita, a galera do centro. Aquele jeitão dele, cariocão, carismático. E isso dá uma certa vantagem para ele, essa vantagem a gente vê através de números, de pesquisa. Mas a gente precisa também aguardar a questão do Washington. Ele podendo ser candidato, de repente, com o Washington sendo candidato, pode vir, na política nada é impossível, pode acontecer.”
Cláudio Castro – “Não descarto a possibilidade de Cláudio Castro nem sair para disputar. Às vezes a gente tem que dar a nossa cota de sacrifício. Tem a cota de sacrifício individual, aprendi isso desde novo. Já dei várias.”
Disputa ao Senado – “Uma vaga garantida do Flávio, segundo o nome mais forte que eles vão ter é o Carlos Portinho, tem um trabalho que vem fazendo. O Cláudio cai, acho que ele está nisso aí porque ele está no cargo. Rodrigo assumindo, não consigo ver essa boa vontade. E tem a questão da esquerda, que eu acho que vai fechar o nome da Benedita.
Pedido do prefeito – “O prefeito me pede, olha Thiago, nós vamos comprar essa sua ideia de voltar a fazer com que a companhia realmente retorne às suas atribuições. Porque é uma companhia de desenvolvimento, não é um órgão mero zelador. Mas antes eu preciso, já que está com a companhia, esses equipamentos, e só estão com a companhia, por força de decreto, você faz esse feijão com arroz.”
Fiscalização dos quiosques – “Nesses primeiros 90 dias, que a gente jogou um pouco mais pesado. Encontramos algumas situações que, se eu não tivesse visto de perto, eu não acreditava. Nós encontramos um cidadão que alugava, não sei como ele conseguiu essa articulação, em qual momento, ele tinha dez quiosques. Não eram cadastrados na Prefeitura, não eram cadastrados na Codemca. Ele alugava por R$ 1.500, R$ 2.000, só que à própria Codemca não pagava nada, porque nem cadastro tinha.”
Segurança na Rodoviária – “Pegamos um quiosque que nós tínhamos e criamos o BIS (Base Integrada de Segurança). Uma parceria com a Postura, com a Guarda Civil Municipal, com a Polícia Militar, com a Secretaria de Ordem Pública. Desde que a gente colocou esse equipamento lá, não teve mais problema na rodoviária. A gente não vê mais aquela briga. Nós achamos uma operação mais de 70 facas, tudo escondido em volta da rodoviária.”
Reforma do Shopping Estrada – “Nós vamos estar agilizando pra na próxima semana, essa semana que vai entrar aí, o prefeito vai estar falando alguma coisa sobre o início da obra. Ele vai anunciar e a gente tem certeza que nos próximos dias, dentro de setembro. A gente queria que fosse em agosto, como eu tinha colocado.”
Governo Wladimir – “O início de governo que a gente já entra já não recebendo os repasses do governo do Estado em várias questões. A gente fala muito do cofinanciamento da Saúde foi muito falado, muito discutido pelo nosso grupo politico. Não pelos vereadores em sua totalidade e nem pela oposição, porque se encolheram. Eles acharam normal um campista que assume o cargo de governador do Estado e, enquanto está no exercício, dá uma canetada cancelando o cofinanciamento. Isso tudo trouxe problema. Então, eu acho que a política tem sua hora, a eleição tem sua hora. Agora, fazer movimentos para prejudicar a nossa cidade, isso aí vai ficar na história.”
“Campos pode ter quatro estaduais” – “A gente sabe que ainda está no prazo de alguns partidos que estão conversando para poder fazer federações. Vai piorando a situação dos candidatos. Melhora o eleitor, que é menos candidatos, mas vai dificultando muito. Então, cuidando dessa questão do fator partidário, nominata, eu acredito que nós podemos ter quatro deputados estaduais de Campos.”
Disputa estadual no grupo Garotinho – “Eu acredito que pré-estadual deveria ser dois candidatos. Pré-candidato pode ser dez, mas candidato do grupo, projeto, nós temos que ter dois. Então, eu acredito que seriam dois. Eu sou a favor de duas candidaturas apenas para estadual. Ah, mas tem um acordo. O acordo é para ser cumprido. Se não for federal, o Caio vem para estadual. Se tem um acordo, vamos embolar então. Três candidatos com o Caio, porque é acordo.”
Projeção do grupo – “Acredito que o nosso grupo tem condição de fazer dois estaduais tranquilamente. Se fizer três, precisa de organização e organização precisa de planejamento. Não pode ser em cima da hora. É o que eu venho cobrando internamente e cobro também publicamente. Sempre tive liberdade pra cobrar. E não vai ser agora que vai ser diferente.”
Caio Vianna – “Caio, nesse primeiro momento, eu estou sentindo ele um pouco ausente. Precisa estar mais próximo, né? É candidato ano que vem? É candidato a que? Estadual ou federal? Eu acho que precisa ser conversado. Se ele acha que não tem que conversar com o grupo, que ele conversa com o prefeito, de repente estão até conversando, não sei. De repente eu que estou por fora das coisas. Mas, olhando, estou sentindo um pouco ausente. Tem que chegar pra perto se quiser disputar a eleição, principalmente dentro do grupo.”
Apoio de Caio a Wladimir – “A gente sabe da importância que Caio teve na eleição agora de prefeito, não pode esquecer disso. Mas também não dá pra ficar de longe, não dá pra ficar distante. A gente está aqui arregaçando as mangas, trabalhando. O projeto é sério, então a gente precisa definir. Porque aí, lá na frente, sim, acaba tendo problema desnecessário.”
Francimara, Fátima Pacheco e Chico Machado – “Elas (Francimara e Fátima) tem uma entrada muito boa aqui, um trabalho bacana que fizeram em seus municípios. Acredito que acaba conseguindo bastante voto em Campos, acho que a gente pode considerar. Quando eu falo Campos, é a região. Já Chico Machado, não. Porque acho que ele já tem um trabalho dele de Macaé pra lá. Ele entra em Campos também, mas acredito que tem um trabalho muito bem consolidado, mas não entraria aqui na cidade de Campos.”
Projeção a estadual – “Acredito que nós teremos em Campos quatro deputados estaduais. Hoje eu considero Carla Machado de Campos, até porque o domicílio eleitoral dela é de Campos, e Bruno Dauaire também. Acredito que a cidade pode ter quatro, chances reais de ter quatro. A gente sabe que a questão partidária, de nominata, isso é importante. Porque com esse afunilamento de partidos, de federações, a gente sabe que não vai ter partido como tinha antigamente.”
Deputado federal da região – “Eu acredito que a região aqui vai ter um deputado federal apenas. E acredito que está no nosso grupo, acho que o federal vai sair do nosso grupo.”
Definição para federal – “Não dá para querer definir em cima. Já passamos por algumas questões que foram definidas em cima e hoje em dia não temos deputado federal, porque a coisa ficou muito em cima. O Juninho mesmo na outra eleição disputou e fez 24 mil votos em 15 dias, mas se tivesse feito o movimento um ano antes, de repente hoje nós teríamos lá um deputado federal ajudando a nossa cidade. Então, penso que a gente precisa acelerar. É uma conversa que não pode ficar muito para frente.”
Composição – “Na minha cabeça, Wladimir compondo chapa majoritária, independente de governador ou vice-governador, acredito que Tassiana seria realmente a pré-candidata a deputada federal do grupo.”
Wladimir na próxima eleição – “Wladimir hoje tem tamanho para ser candidato ao que ele quiser. Isso está claro, sem discutir. Como diz o Washington, é o vice dos sonhos. O próprio Eduardo também, vira e mexe está fazendo sinais, gestos, e falando diretamente com o Wladimir, falando de uma possibilidade de composição de chapa. Ele já recebeu o convite pra ser pré-candidato a governador, e não é conversa fiada, para fazer oba-oba.”
Projeto político – “Acredito que o Wladimir vai topar entrar um projeto que ele possa conseguir ajudar a cidade de Campos. Isso aí eu não tenho dúvida. Então, a decisão vai ser pautada em relação a essa visão. Vai depender de algumas questões de qual movimento que ele vai fazer, do próprio Rodrigo Bacellar em relação também se vai ser candidato. Se não for tem o Marquinho, tem o Márcio Bruno também, que é um campista, um cara sério também.
Favoritismo de Paes – “Esse favoritismo é indiscutível. O Eduardo transita muito bem, tanto na esquerda quanto na direita, a galera do centro. Aquele jeitão dele, cariocão, carismático. E isso dá uma certa vantagem para ele, essa vantagem a gente vê através de números, de pesquisa. Mas a gente precisa também aguardar a questão do Washington. Ele podendo ser candidato, de repente, com o Washington sendo candidato, pode vir, na política nada é impossível, pode acontecer.”
Cláudio Castro – “Não descarto a possibilidade de Cláudio Castro nem sair para disputar. Às vezes a gente tem que dar a nossa cota de sacrifício. Tem a cota de sacrifício individual, aprendi isso desde novo. Já dei várias.”
Disputa ao Senado – “Uma vaga garantida do Flávio, segundo o nome mais forte que eles vão ter é o Carlos Portinho, tem um trabalho que vem fazendo. O Cláudio cai, acho que ele está nisso aí porque ele está no cargo. Rodrigo assumindo, não consigo ver essa boa vontade. E tem a questão da esquerda, que eu acho que vai fechar o nome da Benedita.
Pedido do prefeito – “O prefeito me pede, olha Thiago, nós vamos comprar essa sua ideia de voltar a fazer com que a companhia realmente retorne às suas atribuições. Porque é uma companhia de desenvolvimento, não é um órgão mero zelador. Mas antes eu preciso, já que está com a companhia, esses equipamentos, e só estão com a companhia, por força de decreto, você faz esse feijão com arroz.”
Fiscalização dos quiosques – “Nesses primeiros 90 dias, que a gente jogou um pouco mais pesado. Encontramos algumas situações que, se eu não tivesse visto de perto, eu não acreditava. Nós encontramos um cidadão que alugava, não sei como ele conseguiu essa articulação, em qual momento, ele tinha dez quiosques. Não eram cadastrados na Prefeitura, não eram cadastrados na Codemca. Ele alugava por R$ 1.500, R$ 2.000, só que à própria Codemca não pagava nada, porque nem cadastro tinha.”
Segurança na Rodoviária – “Pegamos um quiosque que nós tínhamos e criamos o BIS (Base Integrada de Segurança). Uma parceria com a Postura, com a Guarda Civil Municipal, com a Polícia Militar, com a Secretaria de Ordem Pública. Desde que a gente colocou esse equipamento lá, não teve mais problema na rodoviária. A gente não vê mais aquela briga. Nós achamos uma operação mais de 70 facas, tudo escondido em volta da rodoviária.”
Reforma do Shopping Estrada – “Nós vamos estar agilizando pra na próxima semana, essa semana que vai entrar aí, o prefeito vai estar falando alguma coisa sobre o início da obra. Ele vai anunciar e a gente tem certeza que nos próximos dias, dentro de setembro. A gente queria que fosse em agosto, como eu tinha colocado.”
Governo Wladimir – “O início de governo que a gente já entra já não recebendo os repasses do governo do Estado em várias questões. A gente fala muito do cofinanciamento da Saúde foi muito falado, muito discutido pelo nosso grupo politico. Não pelos vereadores em sua totalidade e nem pela oposição, porque se encolheram. Eles acharam normal um campista que assume o cargo de governador do Estado e, enquanto está no exercício, dá uma canetada cancelando o cofinanciamento. Isso tudo trouxe problema. Então, eu acho que a política tem sua hora, a eleição tem sua hora. Agora, fazer movimentos para prejudicar a nossa cidade, isso aí vai ficar na história.”