Ciro Rocha: "O CAPS não tem internação"
“Acredito que até o fim do ano a nova subsecretaria de Prevenção e Combate ao uso de drogas esteja funcionando”. Foi o que disse o vereador Ciro Rocha (Solidariedade), entrevistado desta terça-feira (2) no programa Folha no Ar, da rádio Folha FM 98,3. Parlamentar de primeiro mandato, ele comentou sua entrada no grupo do prefeito Wladimir Garotinho (PP), seus projetos voltados à facilitação da internação involuntária de dependentes químicos, a abertura de clínicas em Campos e a possibilidade de concorrer na eleição de 2026.
Comunidades terapêuticas – “Tive uma conversa muito boa com o deputado estadual Fred Pacheco, que defende também essa bandeira de inclusão social e dependência química. Existem alguns caminhos para trazer recursos para cá (Campos). O que eu preciso hoje para saltar o trabalho da dependência química hoje em Campos? Ativar o Conselho Municipal. Já tenho uma pessoa que faz parte do Conselho que já vai mobilizar isso comigo para ativar o Conselho Municipal e criar essa subsecretaria e através dela ter os projetos de repasse para as comunidades terapêuticas.”
Necessidade de internação - “Quando ele quer ajuda, ele quer internação. Às vezes, quando o cara chega ao ponto de pedir ajuda, é porque ele perdeu o controle da vida. Ciro, poxa, a família, o próprio usuário, preciso me tratar, perdi a linha aqui, perdi a linha ali, preciso de internação. 90% dos casos são esses. Dificilmente, alguém chega, Ciro, estou precisando de um psiquiatra, estou precisando de um psicólogo. Não, chega falando que está precisando de internação e se essa pessoa chega no CAPS, a maioria também acredito que é voltado para esse lado. Hoje, a verdade seja dita, o CAPS não tem uma internação para oferecer. Em quatro, meses atendeu 3 mil pessoas. Quantas internações? Zero. Não tem uma internação. Porque o município não tem para oferecer e acaba essas três mil pessoas nesses quatro meses chegando aonde? Nessa comunidade terapêutica e sem internação é praticamente impossível se recuperar.”
Prevenção ao uso de drogas – “No estado do Rio, tenho acesso a Subsecretaria de Inclusão Social e Tratamento de Dependência Química, com a subsecretária Bianca Pacheco. Estive com ela também, na semana passada, abriu as portas da subsecretaria. Então, tem muito recurso perdido e muito recurso à disposição que não está sendo utilizado hoje pelo município. Então, me coloquei à disposição do prefeito de ir atrás desse recurso.”
Projetos de lei – “Já está em tramitação um projeto de lei de palestra nas escolas, obrigatório, mensais ou quinzenais, para estar trabalhando com as crianças e os adolescentes nas escolas a questão da prevenção ao uso de drogas. Também está tramitando um projeto muito bom, muito bem estudado e bem elaborado de prática esportiva, de projetos esportivos nas comunidades vulneráveis.
Clínica de internação involuntária – “Querendo ou não, a internação involuntária vai ser aberta no município. Eu quero muito que seja através de uma subsecretaria, que seja através de um contexto de parceria com a Prefeitura. Prefiro muito que seja assim, mas se não tiver esse contexto, a internação involuntária vai ter essa oportunidade em Campos. Eu estou criando a lei para facilitar esse trabalho.”
Criação da subsecretaria - “Só preciso que o prefeito sancione a indicação legislativa e me dê espaço para trabalhar. Recurso, eu consigo. Meu primeiro contato político foi com o Áureo Ribeiro, presidente do meu partido e deputado federal. Ele se colocou à disposição pra trazer a emenda pra cá, através dessa subsecretaria. Quando eu falei pra ele que eu tinha esse projeto da subsecretaria, ele ficou encantado.
Mudança de grupo político – “Ganhei a eleição no grupo dos Bacellar e eles me descartaram, essa que foi a verdade. Eles me descartaram e eu precisei me posicionar ali. Agradeço muito a Deus, agradeço ao prefeito Wladimir que me acolheu lá no grupo e tivemos esse primeiro contato. Deixei bem claro ao prefeito, estou à disposição para fazer parte da base do governo.
Saída da oposição – “Infelizmente, eu fiquei de cinco a seis meses meio que paralisado, por estar num grupo de oposição, que não me deu atenção, não me recebeu, não nunca me deram uns parabéns. Mas. nos últimos três meses, que o prefeito me recebeu na base, já evoluímos, já andamos bastante.”
Possível pré-candidatura – “A única possibilidade de eu ser candidato a deputado estadual é se Wladimir não me acolhesse no grupo e eu ficasse abandonado. Se eu ficasse com o mandato só com a caneta, com certeza, eu viria candidato, sim. Como as coisas estão fluindo bem, acredito que vai ser algo que vai fluir bem na base do governo. Aí eu não teria por que vir candidato.”
Nota para Wladimir – “Eu vou usar a nota do meu número de campanha, o sete. Nota sete, pela habilidade que o prefeito teve de lidar com toda essa problemática que ele passou.”
Nota para Fred Rangel – “O Fred Rangel tem tido uma habilidade enorme com os vereadores, praticamente anulou uma oposição, a verdade é essa. Hoje não existe um grande movimento de oposição na Câmara. O Fred foi muito habilidoso com isso, votei nele sim, através de um contexto até do próprio grupo de oposição também, de não entrar em linha de confronto. Então, eu dou uma nota de oito pra ele, está evoluindo bastante e tem sido um bom presidente.”
Necessidade de internação - “Quando ele quer ajuda, ele quer internação. Às vezes, quando o cara chega ao ponto de pedir ajuda, é porque ele perdeu o controle da vida. Ciro, poxa, a família, o próprio usuário, preciso me tratar, perdi a linha aqui, perdi a linha ali, preciso de internação. 90% dos casos são esses. Dificilmente, alguém chega, Ciro, estou precisando de um psiquiatra, estou precisando de um psicólogo. Não, chega falando que está precisando de internação e se essa pessoa chega no CAPS, a maioria também acredito que é voltado para esse lado. Hoje, a verdade seja dita, o CAPS não tem uma internação para oferecer. Em quatro, meses atendeu 3 mil pessoas. Quantas internações? Zero. Não tem uma internação. Porque o município não tem para oferecer e acaba essas três mil pessoas nesses quatro meses chegando aonde? Nessa comunidade terapêutica e sem internação é praticamente impossível se recuperar.”
Prevenção ao uso de drogas – “No estado do Rio, tenho acesso a Subsecretaria de Inclusão Social e Tratamento de Dependência Química, com a subsecretária Bianca Pacheco. Estive com ela também, na semana passada, abriu as portas da subsecretaria. Então, tem muito recurso perdido e muito recurso à disposição que não está sendo utilizado hoje pelo município. Então, me coloquei à disposição do prefeito de ir atrás desse recurso.”
Projetos de lei – “Já está em tramitação um projeto de lei de palestra nas escolas, obrigatório, mensais ou quinzenais, para estar trabalhando com as crianças e os adolescentes nas escolas a questão da prevenção ao uso de drogas. Também está tramitando um projeto muito bom, muito bem estudado e bem elaborado de prática esportiva, de projetos esportivos nas comunidades vulneráveis.
Clínica de internação involuntária – “Querendo ou não, a internação involuntária vai ser aberta no município. Eu quero muito que seja através de uma subsecretaria, que seja através de um contexto de parceria com a Prefeitura. Prefiro muito que seja assim, mas se não tiver esse contexto, a internação involuntária vai ter essa oportunidade em Campos. Eu estou criando a lei para facilitar esse trabalho.”
Criação da subsecretaria - “Só preciso que o prefeito sancione a indicação legislativa e me dê espaço para trabalhar. Recurso, eu consigo. Meu primeiro contato político foi com o Áureo Ribeiro, presidente do meu partido e deputado federal. Ele se colocou à disposição pra trazer a emenda pra cá, através dessa subsecretaria. Quando eu falei pra ele que eu tinha esse projeto da subsecretaria, ele ficou encantado.
Mudança de grupo político – “Ganhei a eleição no grupo dos Bacellar e eles me descartaram, essa que foi a verdade. Eles me descartaram e eu precisei me posicionar ali. Agradeço muito a Deus, agradeço ao prefeito Wladimir que me acolheu lá no grupo e tivemos esse primeiro contato. Deixei bem claro ao prefeito, estou à disposição para fazer parte da base do governo.
Saída da oposição – “Infelizmente, eu fiquei de cinco a seis meses meio que paralisado, por estar num grupo de oposição, que não me deu atenção, não me recebeu, não nunca me deram uns parabéns. Mas. nos últimos três meses, que o prefeito me recebeu na base, já evoluímos, já andamos bastante.”
Possível pré-candidatura – “A única possibilidade de eu ser candidato a deputado estadual é se Wladimir não me acolhesse no grupo e eu ficasse abandonado. Se eu ficasse com o mandato só com a caneta, com certeza, eu viria candidato, sim. Como as coisas estão fluindo bem, acredito que vai ser algo que vai fluir bem na base do governo. Aí eu não teria por que vir candidato.”
Nota para Wladimir – “Eu vou usar a nota do meu número de campanha, o sete. Nota sete, pela habilidade que o prefeito teve de lidar com toda essa problemática que ele passou.”
Nota para Fred Rangel – “O Fred Rangel tem tido uma habilidade enorme com os vereadores, praticamente anulou uma oposição, a verdade é essa. Hoje não existe um grande movimento de oposição na Câmara. O Fred foi muito habilidoso com isso, votei nele sim, através de um contexto até do próprio grupo de oposição também, de não entrar em linha de confronto. Então, eu dou uma nota de oito pra ele, está evoluindo bastante e tem sido um bom presidente.”