Dudu Azevedo: "Campos faz de 3 a 4 estaduais"
“A definição dos candidatos a deputado parte do caminho que Wladimir vai tomar”. Foi o que disse o vereador Dudu Azevedo (Republicanos), entrevistado desta terça-feira (29) no programa Folha no Ar, da rádio Folha FM 98,3. Ele analisou os primeiros seis meses do segundo governo Wladimir Garotinho (PP) e a presidência de Fred Rangel (PP) na Câmara de Vereadores, além das tarifas impostas ao Brasil pelos Estados Unidos. Por fim, projetou o cenário estadual para as eleições de 2026 e os nomes de Campos cotados a deputado.
Decisão de Wladimir – “A definição parte muito do qual caminho que o Wladimir vai tomar na vida política dele. Não é segredo pra ninguém, está em todas as mídias que Wladimir tem sido convidado, tanto pelo grupo do prefeito Eduardo Paes, quanto agora pelo grupo do Washington Reis, para compor a chapa de vice, para fazer parte do grupo. Isso é importante, que mostra a representatividade que o Campos tem na definição do cenário estadual.”
Nomes cotados - “Caio (Vianna) por estar exercendo a função de deputado, ele acaba tendo o nome dele praticamente como uma obrigação de ser candidato a deputado nessa reeleição. O próprio Bruno Dauaire também vai pro quarto mandato, então já é deputado, está secretário. Então realmente eu acho que é um nome para mim que já está definido também para disputar as próximas eleições. Também aparece o nome do Thiago Virgílio e outros nomes também de outros grupos políticos pra essa disputa.”
Projeção de deputados – “Acredito que Campos vai fazer uns dois federais e de três a quatro candidatos com potencial de ganho de eleição para estadual. Mas isso tudo, os nomes que vão ser candidatos, vai depender muito ainda do que vai ser definido com a vida do prefeito. Ele é o líder do grupo político, então acho que pra onde ele for tem um desenho que vai ser feito, com qual partido vai vir, quem são os outros partidos que vão estar junto com ele nessa missão.
Eleição do Rio – “O cenário para mim está totalmente indefinido ainda. A eleição estadual passa muito também pela eleição nacional e lá também o cenário está indeciso.”
Política nacional e estadual – “Quem são os candidatos a presidente da República? Hoje você não tem os nomes colocados à mesa, tem especulações. É Tarcísio? É Bolsonaro? É Lula? Então fica essa indefinição. Com essa indefinição, como vai se comportar os partidos a nível nacional? Primeiro a gente tem que definir como vai ser a política do governo federal e como vai se aglutinar os partidos do Brasil, para que depois a gente possa, a nível dos estados, desenhar e ver realmente como que as coisas vão acontecer.”
Demissão de Washington Reis – “Quando ele sai do governo, realmente foi uma perda muito grande para o grupo de Cláudio Castro, principalmente pelas pretensões do governador de ser candidato ao Senado. O Washington é uma figura muito importante nesse quesito. Ele hoje, além de ser uma figura importante, ele é presidente de um partido muito importante no estado do Rio, que é o MDB. Então sim, para a candidatura do Cláudio foi realmente uma perda gigantesca. Obviamente, tendo seu candidato ao governo do estado, também a ausência do Washington dentro desse cenário prejudicou muito essa corrida para a sucessão do governo do Cláudio Castro.
Futuro de Castro – “Hoje, por exemplo, se tem o governador Cláudio Castro no PL. Já foi dito que o presidente Jair Bolsonaro não iria apoiar o governador mais ao Senado. Como que Cláudio ficaria nisso? Continuaria no PL? Trocaria o PL por outro partido? Qual seria esse outro partido? Quem esse partido estaria lançando candidato?”
Articulação – “Tudo vai depender muito do que vai acontecer nesses próximos meses para realmente a gente ter essa definição. Até para ter definição de partidos políticos. Como que os partidos vão se agrupar, com quais nomes eles vão se associar, vão apoiar, para que a gente possa vir fazendo uma construção para baixo nível estadual, de deputado federal, de senadores, de deputados estaduais.”
Wladimir 2 – “O gestor à frente do município ele é o mesmo. Wladimir conseguiu uma eleição histórica com essa votação bastante expressiva, só que a partir de janeiro começa-se um novo governo. Inclusive até para quem está no governo e quer fazer diferente, é pegar tudo que foi feito de forma positiva do governo anterior e aprimorar e obviamente corrigir os erros de rota, que possam ter ocorrido na gestão do primeiro governo para que a gente já aprimore.”
Nota para a gestão Wladimir – “Nesse governo agora, como está no início, a gente está passando por essas questões, acho que o governo está na fase de uma nota 8. Isso não é nenhum desserviço, não. Pelo contrário, acho que isso, na verdade, é fazer o governo ter a vontade de superar a nota 10 que é a máxima. A gente possa realmente ter as coisas funcionando e eu acho que isso é o que vai começar a acontecer agora.”
Novo organograma – “Não é um organograma do prefeito Wladimir, isso é da Prefeitura de Campos. Então, qualquer prefeito daqui em diante que assuma a prefeitura vai ter esse organograma à disposição para ele trabalhar, montar sua equipe e colocar os serviços da prefeitura em execução. Acho que isso é um legado bem importante. As pessoas às vezes politizam demais assuntos que não devem ser politizados. Isso é uma questão administrativa.”
Saúde em Campos – “Se a gente pega, por exemplo, a Saúde do nosso município é inegável que ela teve um avanço de mais de 1000%. Eu não gosto de falar de passado, mas trazer alguns fatos que quando pegamos o governo com as UBS fechadas, os hospitais todos sucateados. Então, o prefeito teve que ter um trabalho muito árduo em cima disso, para reabrir todas as UBS, colocar os hospitais pra reformar. O HGG já nessa realidade, tudo reformado, o Ferreira Machado indo também pelo mesmo caminho. Então acho que isso foi um avanço muito grande.”
Cofinanciamento da Saúde – “O município está passando até o dia de hoje, esses seis meses de governo, arcando 100% com as despesas do governo do Estado que não está havendo repasse. Hoje foi republicado a questão do cofinanciamento. Mas ainda eu não tenho informação, a pelo menos até quinta-feira passada, antes de eu sair de viagem, não tinha sido feito esse repasse. Foi republicado, mas o repasse ainda não foi feito. Há expectativa que seja feito o repasse, há expectativa que o pagamento seja realizado, mas ainda não foi. Foi republicado, mas esse dinheiro ainda não chegou.”
Agricultura – “Hoje vejo, por exemplo, um trabalho muito forte e importante do professor Almy na Agricultura, na questão de recuperação das estradas, de atender o nosso pequeno e produtor. Mas tem muita coisa que a gente deve avançar ainda nesse quesito. Como o novo Ceascam para poder ter uma nova realidade de fomento de emprego, o produtor ter onde colocar a sua produção para vender.”
Transporte público - “O transporte público de Campos realmente é o principal fator que acho que puxa um pouco até a avaliação do governo para baixo. Já não é de hoje que o transporte de Campos é deficitário. A gente tem aqui que tratar esse assunto com muita clareza. Primeiramente, para resolver os problemas tem que assumir quais são os erros e aqui não é justificativo, é fato real. Campos é um município de quatro mil quilômetros quadrados, com uma área viária gigantesca e realmente uma população que mora em vários pontos dessa área toda que eu acabei de falar aqui. Então isso causa uma certa complexidade para esse transporte público.”
TAG dos RPAs – “Campos eu acho que é um único, ou um dos poucos municípios que tem esse Termo de Ajuste de Gestão, que foi feito lá atrás, anteriormente, já prevendo que ia ser necessário ser feito. Os demais municípios se não tiveram isso e já estão já sem o RPA desde o início de janeiro. Então isso também é uma coisa que ficou ao nosso favor, ter essa possibilidade de fazer essa questão de forma modular pra que os serviços não fossem sentidos impactados de forma tão direta como foi em outros municípios.”
Erro no Controle - “Tem essa informação realmente que precisou fazer alguns ajustes. Principalmente porque ser o último ano de gestão tem que ajustar. É diferente. Desse ano para o ano que vem, os ajustes são feitos por conta do Tribunal de Contas, mas é um pouco mais flexível porque eu posso ainda usar o próximo ano para ajudar. Agora, sendo o final da gestão de governo, foi diferente. Mas eu acredito que, em breve, vai estar sendo solucionado esses problemas. A gente já começa a ver indícios disso, já começa a detectar coisas que estavam sendo comprometidas por conta dessa questão, já voltando a retomar, voltando a caminhar. Então é uma fase que está passando.”
Avanços – “Não adianta a gente reconhecer somente as coisas que não estão sendo feitas e ficar criticando. Na verdade, eu gosto de reconhecer as coisas que precisam de ajustes, não estão funcionando de certa forma bem. Mas eu vejo força de vontade, trabalho e tratativas em cima do assunto para resolver o problema. Então isso, para mim, eu valorizo, dou pontuação nisso.
Presidência de Fred Rangel – “Esses seis primeiros meses foram de muito trabalho. Acho que Fred, pelo jeito dele, potencial dele, trouxe uma tranquilidade bacana para Casa. Eu analisava a Câmara de longe no ano passado. A gente não estava lá. A gente via realmente certos embates, coisas desnecessárias, que são normais, isso vai ter. Uma hora ou outra a temperatura fica um pouco mais elevada, o jogo fica um pouco mais duro, mas ele tem passado muita tranquilidade, não só com os vereadores da base, mas também com os vereadores de oposição também. Muito diálogo. Então tenho gostado bastante dessa condução e dou nota 9 por essa gestão desses seis primeiros meses do presidente.
Experiência na Câmara – “Tem sido um desafio novo realmente na minha vida. Vim candidato pela primeira vez e graças a Deus consegui ganhar a eleição para hoje estar como vereador. Seis meses desse mandato, eu ainda enfrento muitos desafios por estar sendo um novato nessa função. Tenho tentado me aprimorar todos os dias para estar melhorando.
Projetos – “Foram seis meses de muito trabalho. A gente teve alguns projetos apresentados que estão tramitando na Casa, muito provavelmente agora deve estar entrando em votação. Se eu não me engano, três projetos que eu já apresentei já estão prontos para serem apreciados e votados. A expectativa é que a gente consiga aprovar esses três projetos.”
Calendário de eventos – “Tem também a questão da comissão que a gente vai começar a tratar agora do calendário oficial de eventos do município, que é uma pauta que eu defendi na minha campanha. Eu tenho isso como bandeira por trabalhar e ser do ramo do entretenimento a vida inteira. Quero deixar esse legado. Sei que não é uma tarefa muito fácil, porque realmente são muitas localidades, muitas festas tradicionais, chegar nesse consenso e fechar o calendário para o município.”
Comércio de produtos roubados – “Um deles, a gente está tratando de alvará de empresas que porventura sejam, vamos dizer assim, fiscalizados e detectados vendendo ou armazenando produtos oriundos de furtos. Acho que isso vai ser uma coisa que a gente vai tentar ajudar nessa parte da segurança.”
Incentivo à doação de sangue – “Estou fazendo um projeto para que todo evento de entretenimento cultural do nosso município, ele reserve um número X de ingressos para que a gente faça essas campanhas para estimular. Mas não é o intuito só realmente ter as pessoas fazendo isso pelo ingresso. O intuito principal é ter isso como atrativo e aumentar, obviamente, as pessoas que estão indo, voltar ali doar. E depois disso a gente fazer todo esse trabalho pra transformar essas pessoas em doadores.”
Tarifaço – “Eu acho que colocaram dentro de uma disputa eleitoral um assunto que não deveria estar presente. Eu tento, das minhas formas aqui de fazer política, separar o que é meu CPF, por exemplo, que é minha vida particular, do que é meu CNPJ de vereador, do meu CNPJ da eleitoral. Acho que quando a gente mistura o CNPJ da eleitoral com o CNPJ do cargo, as coisas não andam da maneira como tem que andar.”
Lula e o tarifaço – “Acho que essas pesquisas deram um pouco mais de gás e de ânimo na popularidade do presidente, estão fazendo com que ele fique um pouco mais querendo surfar essa onda. Acho que já era pra ter sentado, buscado essa solução, mesmo que seja de bastidor, sem dar publicidade, para que a gente possa ter uma conversa um pouco mais aberta e franca.
Apoio da direita às tarifas – “Também vi como um erro estratégico da direita colocar esse assunto para tentar resolver um outro problema. Isso não soou bem, não foi bacana. Ficou realmente exposto que a tentativa realmente era essa. Então isso também tende a prejudicar. Então acho que agora não tem jeito. Quando você tem um conflito desse tamanho, dessa magnitude, é esfriar um pouco a temperatura, sair um pouco do viés ideológico e político e entrar no viés administrativo para resolver, tentar buscar diálogo.”
Nomes cotados - “Caio (Vianna) por estar exercendo a função de deputado, ele acaba tendo o nome dele praticamente como uma obrigação de ser candidato a deputado nessa reeleição. O próprio Bruno Dauaire também vai pro quarto mandato, então já é deputado, está secretário. Então realmente eu acho que é um nome para mim que já está definido também para disputar as próximas eleições. Também aparece o nome do Thiago Virgílio e outros nomes também de outros grupos políticos pra essa disputa.”
Projeção de deputados – “Acredito que Campos vai fazer uns dois federais e de três a quatro candidatos com potencial de ganho de eleição para estadual. Mas isso tudo, os nomes que vão ser candidatos, vai depender muito ainda do que vai ser definido com a vida do prefeito. Ele é o líder do grupo político, então acho que pra onde ele for tem um desenho que vai ser feito, com qual partido vai vir, quem são os outros partidos que vão estar junto com ele nessa missão.
Eleição do Rio – “O cenário para mim está totalmente indefinido ainda. A eleição estadual passa muito também pela eleição nacional e lá também o cenário está indeciso.”
Política nacional e estadual – “Quem são os candidatos a presidente da República? Hoje você não tem os nomes colocados à mesa, tem especulações. É Tarcísio? É Bolsonaro? É Lula? Então fica essa indefinição. Com essa indefinição, como vai se comportar os partidos a nível nacional? Primeiro a gente tem que definir como vai ser a política do governo federal e como vai se aglutinar os partidos do Brasil, para que depois a gente possa, a nível dos estados, desenhar e ver realmente como que as coisas vão acontecer.”
Demissão de Washington Reis – “Quando ele sai do governo, realmente foi uma perda muito grande para o grupo de Cláudio Castro, principalmente pelas pretensões do governador de ser candidato ao Senado. O Washington é uma figura muito importante nesse quesito. Ele hoje, além de ser uma figura importante, ele é presidente de um partido muito importante no estado do Rio, que é o MDB. Então sim, para a candidatura do Cláudio foi realmente uma perda gigantesca. Obviamente, tendo seu candidato ao governo do estado, também a ausência do Washington dentro desse cenário prejudicou muito essa corrida para a sucessão do governo do Cláudio Castro.
Futuro de Castro – “Hoje, por exemplo, se tem o governador Cláudio Castro no PL. Já foi dito que o presidente Jair Bolsonaro não iria apoiar o governador mais ao Senado. Como que Cláudio ficaria nisso? Continuaria no PL? Trocaria o PL por outro partido? Qual seria esse outro partido? Quem esse partido estaria lançando candidato?”
Articulação – “Tudo vai depender muito do que vai acontecer nesses próximos meses para realmente a gente ter essa definição. Até para ter definição de partidos políticos. Como que os partidos vão se agrupar, com quais nomes eles vão se associar, vão apoiar, para que a gente possa vir fazendo uma construção para baixo nível estadual, de deputado federal, de senadores, de deputados estaduais.”
Wladimir 2 – “O gestor à frente do município ele é o mesmo. Wladimir conseguiu uma eleição histórica com essa votação bastante expressiva, só que a partir de janeiro começa-se um novo governo. Inclusive até para quem está no governo e quer fazer diferente, é pegar tudo que foi feito de forma positiva do governo anterior e aprimorar e obviamente corrigir os erros de rota, que possam ter ocorrido na gestão do primeiro governo para que a gente já aprimore.”
Nota para a gestão Wladimir – “Nesse governo agora, como está no início, a gente está passando por essas questões, acho que o governo está na fase de uma nota 8. Isso não é nenhum desserviço, não. Pelo contrário, acho que isso, na verdade, é fazer o governo ter a vontade de superar a nota 10 que é a máxima. A gente possa realmente ter as coisas funcionando e eu acho que isso é o que vai começar a acontecer agora.”
Novo organograma – “Não é um organograma do prefeito Wladimir, isso é da Prefeitura de Campos. Então, qualquer prefeito daqui em diante que assuma a prefeitura vai ter esse organograma à disposição para ele trabalhar, montar sua equipe e colocar os serviços da prefeitura em execução. Acho que isso é um legado bem importante. As pessoas às vezes politizam demais assuntos que não devem ser politizados. Isso é uma questão administrativa.”
Saúde em Campos – “Se a gente pega, por exemplo, a Saúde do nosso município é inegável que ela teve um avanço de mais de 1000%. Eu não gosto de falar de passado, mas trazer alguns fatos que quando pegamos o governo com as UBS fechadas, os hospitais todos sucateados. Então, o prefeito teve que ter um trabalho muito árduo em cima disso, para reabrir todas as UBS, colocar os hospitais pra reformar. O HGG já nessa realidade, tudo reformado, o Ferreira Machado indo também pelo mesmo caminho. Então acho que isso foi um avanço muito grande.”
Cofinanciamento da Saúde – “O município está passando até o dia de hoje, esses seis meses de governo, arcando 100% com as despesas do governo do Estado que não está havendo repasse. Hoje foi republicado a questão do cofinanciamento. Mas ainda eu não tenho informação, a pelo menos até quinta-feira passada, antes de eu sair de viagem, não tinha sido feito esse repasse. Foi republicado, mas o repasse ainda não foi feito. Há expectativa que seja feito o repasse, há expectativa que o pagamento seja realizado, mas ainda não foi. Foi republicado, mas esse dinheiro ainda não chegou.”
Agricultura – “Hoje vejo, por exemplo, um trabalho muito forte e importante do professor Almy na Agricultura, na questão de recuperação das estradas, de atender o nosso pequeno e produtor. Mas tem muita coisa que a gente deve avançar ainda nesse quesito. Como o novo Ceascam para poder ter uma nova realidade de fomento de emprego, o produtor ter onde colocar a sua produção para vender.”
Transporte público - “O transporte público de Campos realmente é o principal fator que acho que puxa um pouco até a avaliação do governo para baixo. Já não é de hoje que o transporte de Campos é deficitário. A gente tem aqui que tratar esse assunto com muita clareza. Primeiramente, para resolver os problemas tem que assumir quais são os erros e aqui não é justificativo, é fato real. Campos é um município de quatro mil quilômetros quadrados, com uma área viária gigantesca e realmente uma população que mora em vários pontos dessa área toda que eu acabei de falar aqui. Então isso causa uma certa complexidade para esse transporte público.”
TAG dos RPAs – “Campos eu acho que é um único, ou um dos poucos municípios que tem esse Termo de Ajuste de Gestão, que foi feito lá atrás, anteriormente, já prevendo que ia ser necessário ser feito. Os demais municípios se não tiveram isso e já estão já sem o RPA desde o início de janeiro. Então isso também é uma coisa que ficou ao nosso favor, ter essa possibilidade de fazer essa questão de forma modular pra que os serviços não fossem sentidos impactados de forma tão direta como foi em outros municípios.”
Erro no Controle - “Tem essa informação realmente que precisou fazer alguns ajustes. Principalmente porque ser o último ano de gestão tem que ajustar. É diferente. Desse ano para o ano que vem, os ajustes são feitos por conta do Tribunal de Contas, mas é um pouco mais flexível porque eu posso ainda usar o próximo ano para ajudar. Agora, sendo o final da gestão de governo, foi diferente. Mas eu acredito que, em breve, vai estar sendo solucionado esses problemas. A gente já começa a ver indícios disso, já começa a detectar coisas que estavam sendo comprometidas por conta dessa questão, já voltando a retomar, voltando a caminhar. Então é uma fase que está passando.”
Avanços – “Não adianta a gente reconhecer somente as coisas que não estão sendo feitas e ficar criticando. Na verdade, eu gosto de reconhecer as coisas que precisam de ajustes, não estão funcionando de certa forma bem. Mas eu vejo força de vontade, trabalho e tratativas em cima do assunto para resolver o problema. Então isso, para mim, eu valorizo, dou pontuação nisso.
Presidência de Fred Rangel – “Esses seis primeiros meses foram de muito trabalho. Acho que Fred, pelo jeito dele, potencial dele, trouxe uma tranquilidade bacana para Casa. Eu analisava a Câmara de longe no ano passado. A gente não estava lá. A gente via realmente certos embates, coisas desnecessárias, que são normais, isso vai ter. Uma hora ou outra a temperatura fica um pouco mais elevada, o jogo fica um pouco mais duro, mas ele tem passado muita tranquilidade, não só com os vereadores da base, mas também com os vereadores de oposição também. Muito diálogo. Então tenho gostado bastante dessa condução e dou nota 9 por essa gestão desses seis primeiros meses do presidente.
Experiência na Câmara – “Tem sido um desafio novo realmente na minha vida. Vim candidato pela primeira vez e graças a Deus consegui ganhar a eleição para hoje estar como vereador. Seis meses desse mandato, eu ainda enfrento muitos desafios por estar sendo um novato nessa função. Tenho tentado me aprimorar todos os dias para estar melhorando.
Projetos – “Foram seis meses de muito trabalho. A gente teve alguns projetos apresentados que estão tramitando na Casa, muito provavelmente agora deve estar entrando em votação. Se eu não me engano, três projetos que eu já apresentei já estão prontos para serem apreciados e votados. A expectativa é que a gente consiga aprovar esses três projetos.”
Calendário de eventos – “Tem também a questão da comissão que a gente vai começar a tratar agora do calendário oficial de eventos do município, que é uma pauta que eu defendi na minha campanha. Eu tenho isso como bandeira por trabalhar e ser do ramo do entretenimento a vida inteira. Quero deixar esse legado. Sei que não é uma tarefa muito fácil, porque realmente são muitas localidades, muitas festas tradicionais, chegar nesse consenso e fechar o calendário para o município.”
Comércio de produtos roubados – “Um deles, a gente está tratando de alvará de empresas que porventura sejam, vamos dizer assim, fiscalizados e detectados vendendo ou armazenando produtos oriundos de furtos. Acho que isso vai ser uma coisa que a gente vai tentar ajudar nessa parte da segurança.”
Incentivo à doação de sangue – “Estou fazendo um projeto para que todo evento de entretenimento cultural do nosso município, ele reserve um número X de ingressos para que a gente faça essas campanhas para estimular. Mas não é o intuito só realmente ter as pessoas fazendo isso pelo ingresso. O intuito principal é ter isso como atrativo e aumentar, obviamente, as pessoas que estão indo, voltar ali doar. E depois disso a gente fazer todo esse trabalho pra transformar essas pessoas em doadores.”
Tarifaço – “Eu acho que colocaram dentro de uma disputa eleitoral um assunto que não deveria estar presente. Eu tento, das minhas formas aqui de fazer política, separar o que é meu CPF, por exemplo, que é minha vida particular, do que é meu CNPJ de vereador, do meu CNPJ da eleitoral. Acho que quando a gente mistura o CNPJ da eleitoral com o CNPJ do cargo, as coisas não andam da maneira como tem que andar.”
Lula e o tarifaço – “Acho que essas pesquisas deram um pouco mais de gás e de ânimo na popularidade do presidente, estão fazendo com que ele fique um pouco mais querendo surfar essa onda. Acho que já era pra ter sentado, buscado essa solução, mesmo que seja de bastidor, sem dar publicidade, para que a gente possa ter uma conversa um pouco mais aberta e franca.
Apoio da direita às tarifas – “Também vi como um erro estratégico da direita colocar esse assunto para tentar resolver um outro problema. Isso não soou bem, não foi bacana. Ficou realmente exposto que a tentativa realmente era essa. Então isso também tende a prejudicar. Então acho que agora não tem jeito. Quando você tem um conflito desse tamanho, dessa magnitude, é esfriar um pouco a temperatura, sair um pouco do viés ideológico e político e entrar no viés administrativo para resolver, tentar buscar diálogo.”