Saúde alerta grupos prioritários para baixa cobertura da vacina contra a gripe em Campos
Com apenas 36,56% de cobertura vacinal contra a gripe entre os grupos prioritários, a Secretaria de Saúde de Campos reforça o alerta sobre a importância da vacinação anual como principal estratégia de prevenção contra formas graves da doença, internações e óbitos, especialmente entre idosos, gestantes, crianças, pessoas com comorbidades e imunossuprimidos.
Diferente de outras doenças imunopreveníveis, a gripe exige vacinação todos os anos porque o vírus influenza está em constante mutação. De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde, Rodrigo Carneiro, há um monitoramento permanente das cepas em circulação no mundo.
“A necessidade da vacina da gripe ser atualizada todo ano se deve à possível mudança das cepas do vírus circulante. Existe uma vigilância contínua sobre quais tipos do vírus influenza circularam com maior prevalência nos hemisférios Norte e Sul, e a vacina é atualizada de acordo com essas cepas”, explica.
Esse processo permite que a vacina ofertada anualmente seja ajustada para proteger a população contra as variantes com maior chance de circulação em cada período. Mesmo quem já teve gripe neste ano deve se vacinar. Isso porque a infecção natural não garante proteção ampla contra outras variantes do vírus.
“A infecção natural fornece imunidade, mas exclusivamente para aquela cepa específica do vírus. Com a vacinação, a gente tenta se antecipar, prever quais cepas poderão causar infecção e imunizar antes, principalmente as pessoas com maior risco de evoluir para quadros graves”, ressalta o subsecretário.
A vacinação anual não protege apenas quem se imuniza, mas também contribui para reduzir a transmissão comunitária. “Quando a pessoa vacinada entra em contato com o vírus, não ocorre uma grande replicação viral nas vias respiratórias. Com isso, a quantidade de vírus eliminada é muito menor, o que ajuda a bloquear a circulação viral quando se imuniza uma grande parcela da população”, explica Rodrigo Carneiro.
Esse efeito coletivo é fundamental para evitar surtos e epidemias, especialmente em períodos de maior circulação do vírus. “Quando não imunizamos a população, temos um número maior de pessoas suscetíveis. Como a gripe é transmitida por via respiratória, isso aumenta o risco de surtos e epidemias”, destaca o subsecretário.
O impacto é ainda mais grave quando o vírus atinge os grupos mais vulneráveis. “O grande problema é quando o vírus começa a circular entre idosos, pessoas com doenças crônicas, problemas de imunidade ou doenças pulmonares de base. A gripe em idosos, por exemplo, é uma das principais causas de internação por doença respiratória, podendo levar à UTI e até ao óbito”, completa.
Diante do cenário atual, a Secretaria Municipal de Saúde reforça o chamado para que todas as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários procurem as unidades de saúde e se vacinem.
A imunização anual contra a gripe é segura, eficaz e salva vidas. Ampliar a cobertura vacinal é fundamental para proteger a população, reduzir a sobrecarga nos serviços de saúde e evitar complicações graves que podem ser prevenidas com um gesto simples: vacinar todos os anos.
Diferente de outras doenças imunopreveníveis, a gripe exige vacinação todos os anos porque o vírus influenza está em constante mutação. De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde, Rodrigo Carneiro, há um monitoramento permanente das cepas em circulação no mundo.
“A necessidade da vacina da gripe ser atualizada todo ano se deve à possível mudança das cepas do vírus circulante. Existe uma vigilância contínua sobre quais tipos do vírus influenza circularam com maior prevalência nos hemisférios Norte e Sul, e a vacina é atualizada de acordo com essas cepas”, explica.
Esse processo permite que a vacina ofertada anualmente seja ajustada para proteger a população contra as variantes com maior chance de circulação em cada período. Mesmo quem já teve gripe neste ano deve se vacinar. Isso porque a infecção natural não garante proteção ampla contra outras variantes do vírus.
“A infecção natural fornece imunidade, mas exclusivamente para aquela cepa específica do vírus. Com a vacinação, a gente tenta se antecipar, prever quais cepas poderão causar infecção e imunizar antes, principalmente as pessoas com maior risco de evoluir para quadros graves”, ressalta o subsecretário.
A vacinação anual não protege apenas quem se imuniza, mas também contribui para reduzir a transmissão comunitária. “Quando a pessoa vacinada entra em contato com o vírus, não ocorre uma grande replicação viral nas vias respiratórias. Com isso, a quantidade de vírus eliminada é muito menor, o que ajuda a bloquear a circulação viral quando se imuniza uma grande parcela da população”, explica Rodrigo Carneiro.
Esse efeito coletivo é fundamental para evitar surtos e epidemias, especialmente em períodos de maior circulação do vírus. “Quando não imunizamos a população, temos um número maior de pessoas suscetíveis. Como a gripe é transmitida por via respiratória, isso aumenta o risco de surtos e epidemias”, destaca o subsecretário.
O impacto é ainda mais grave quando o vírus atinge os grupos mais vulneráveis. “O grande problema é quando o vírus começa a circular entre idosos, pessoas com doenças crônicas, problemas de imunidade ou doenças pulmonares de base. A gripe em idosos, por exemplo, é uma das principais causas de internação por doença respiratória, podendo levar à UTI e até ao óbito”, completa.
Diante do cenário atual, a Secretaria Municipal de Saúde reforça o chamado para que todas as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários procurem as unidades de saúde e se vacinem.
A imunização anual contra a gripe é segura, eficaz e salva vidas. Ampliar a cobertura vacinal é fundamental para proteger a população, reduzir a sobrecarga nos serviços de saúde e evitar complicações graves que podem ser prevenidas com um gesto simples: vacinar todos os anos.
Com informações da Secom Campos