Eco Paraíba alerta para o descarte irregular de lixo
A primeira edição do Eco Paraíba aconteceu nesse domingo (31), no Cais da Lapa, na área central de Campos. O evento contou com a participação de famílias, instituições e voluntários em ações de preservação do rio Paraíba do Sul e ainda promoveu um debate sobre a importância da preservação do Rio Paraíba do Sul e os desafios enfrentados na região.
A Prefeitura de Campos, por meio da Secretaria de Turismo, com apoio também da Defesa Civil e Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, fez o planejamento das atividades. Segundo a secretária de Turismo, Patrícia Cordeiro, o objetivo foi aproximar a comunidade do rio e reforçar a sustentabilidade.
“Nosso objetivo é chamar a atenção das pessoas para que a gente volte para o rio e tenha consciência de como o descarte irregular tem prejudicado o Paraíba, a ponto de ameaçar as atividades turísticas também. Estamos muito felizes com a adesão dos esportes aquáticos, que se uniram a essa limpeza simbólica, mas de grande importância”, afirmou Patrícia.
Foi realizada a coleta simbólica de resíduos entre a ponte General Dutra e a da Lapa, além do plantio de mudas. Projetos de extensão da Uenf também marcaram presença, reforçando a importância do Paraíba para a cidade. Esportistas de remo aproveitaram a manhã para atividades no rio, para apoiar a iniciativa.
“Eventos como este fortalecem o esporte, que é tradicional, mas também preservam o meio ambiente. Hoje, temos mais de 200 pessoas remando em Campos, e essa prática faz parte da nossa história. Inclusive, minha família tem raízes antigas no remo: minha avó era remadora do antigo clube Saldanha da Gama. A ideia é manter viva essa tradição e, ao mesmo tempo, cuidar do Paraíba”, contou José Carlos Martinho, remador.
O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Jorge Rangel, ressaltou a importância do plantio de mudas no Cais.
“Estamos com cerca de 50 pessoas fazendo a coleta no entorno do rio, com quatro equipes e o apoio de veículos. Já temos duas caminhonetes cheias de sacos de lixo. Plantar é bom, manter é melhor, e conscientizar a população é espetacular”, finalizou Rangel.
A Prefeitura de Campos, por meio da Secretaria de Turismo, com apoio também da Defesa Civil e Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, fez o planejamento das atividades. Segundo a secretária de Turismo, Patrícia Cordeiro, o objetivo foi aproximar a comunidade do rio e reforçar a sustentabilidade.
“Nosso objetivo é chamar a atenção das pessoas para que a gente volte para o rio e tenha consciência de como o descarte irregular tem prejudicado o Paraíba, a ponto de ameaçar as atividades turísticas também. Estamos muito felizes com a adesão dos esportes aquáticos, que se uniram a essa limpeza simbólica, mas de grande importância”, afirmou Patrícia.
Foi realizada a coleta simbólica de resíduos entre a ponte General Dutra e a da Lapa, além do plantio de mudas. Projetos de extensão da Uenf também marcaram presença, reforçando a importância do Paraíba para a cidade. Esportistas de remo aproveitaram a manhã para atividades no rio, para apoiar a iniciativa.
“Eventos como este fortalecem o esporte, que é tradicional, mas também preservam o meio ambiente. Hoje, temos mais de 200 pessoas remando em Campos, e essa prática faz parte da nossa história. Inclusive, minha família tem raízes antigas no remo: minha avó era remadora do antigo clube Saldanha da Gama. A ideia é manter viva essa tradição e, ao mesmo tempo, cuidar do Paraíba”, contou José Carlos Martinho, remador.
O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Jorge Rangel, ressaltou a importância do plantio de mudas no Cais.
“Estamos com cerca de 50 pessoas fazendo a coleta no entorno do rio, com quatro equipes e o apoio de veículos. Já temos duas caminhonetes cheias de sacos de lixo. Plantar é bom, manter é melhor, e conscientizar a população é espetacular”, finalizou Rangel.
No debate do evento, participaram da mesa o secretário de Agricultura, Pecuária e Infraestrutura Rural, Almy Júnior; a professora e pesquisadora da Uenf Marina Suzuki; o diretor do Comitê do Baixo Paraíba, João Gomes Siqueira; e Roger Rangel, representante da Secretaria de Meio Ambiente.
A professora Marina Suzuki chamou atenção para os impactos do desmatamento e da degradação ambiental, que reduziram a capacidade de retenção de água no solo e no lençol freático. “Hoje, chove e poucos dias depois já está tudo seco novamente. Isso mostra que perdemos essa reserva natural, e sem água subterrânea a agricultura também fica comprometida”, alerta Marina.
O secretário de Agricultura, Almy Júnior, lembrou que a Lagoa do Campelo chegou a secar em 2014, destacando os extremos climáticos que caracterizam a região.
“Ou a gente morre afogado ou morre de sede. Este ano, tivemos chuvas fortes em meses atípicos, o que mostra que não há regularidade. É por isso, que a Prefeitura de Campos, faz ações em vários setores para fortalecer a preservação dos rios”, explica o secretário.
Já João Gomes Siqueira, do comitê do Baixo Paraíba, reforçou a dimensão histórica e econômica do Paraíba do Sul. Ele lembrou que, no passado, o rio alimentava lagoas e canais, o que garantia a prosperidade da Baixada Campista, por exemplo.
“A redução de água na Baixada Campista está diretamente ligada à falta de água. Precisamos olhar o Paraíba do Sul com outros olhos, entendendo que sem ele, não há agricultura, não há economia nem permanência das famílias no campo”, destaca João.
O secretário de Agricultura, Almy Júnior, lembrou que a Lagoa do Campelo chegou a secar em 2014, destacando os extremos climáticos que caracterizam a região.
“Ou a gente morre afogado ou morre de sede. Este ano, tivemos chuvas fortes em meses atípicos, o que mostra que não há regularidade. É por isso, que a Prefeitura de Campos, faz ações em vários setores para fortalecer a preservação dos rios”, explica o secretário.
Já João Gomes Siqueira, do comitê do Baixo Paraíba, reforçou a dimensão histórica e econômica do Paraíba do Sul. Ele lembrou que, no passado, o rio alimentava lagoas e canais, o que garantia a prosperidade da Baixada Campista, por exemplo.
“A redução de água na Baixada Campista está diretamente ligada à falta de água. Precisamos olhar o Paraíba do Sul com outros olhos, entendendo que sem ele, não há agricultura, não há economia nem permanência das famílias no campo”, destaca João.
Com informações Secom Campos