VI Simpósio de Recursos Hídricos será realizado em Campos no próximo dia 27
19/08/2025 15:39 - Atualizado em 19/08/2025 15:40
Evento será no Centro de Convenções da Uenf
Evento será no Centro de Convenções da Uenf / Rodrigo Silveira
No próximo dia 27 de agosto será realizado em Campos o VI Simpósio de Recursos Hídricos. Organizado pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana (CBH-BPSI), em parceira com o Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Ceivap), o evento acontecerá das 8h30 às 17h, no Centro de Convenções da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf). Na ocasião, será anunciado oficialmente o investimento de R$ 75 milhões na revitalização do sistema de comportas da Baixada Campista.
Segundo a organização do evento, o aporte de R$ 75 milhões, a ser financiado com recursos oriundos da Eletrobrás, foi proposto pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, que tem participação
confirmada para o simpósio. Em 2021, o Ceivap investiu cerca de R$ 1 milhão, provenientes da cobrança pelo uso da água na Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul em âmbito federal, na contratação de uma empresa para elaborar o Estudo de Alternativas e Desenvolvimento de Projeto Básico voltado para garantir a adução de água para os sistemas de canais da Baixada Campista.
De acordo com o diretor do CBH-BPSI, João Gomes de Siqueira, “a demanda deste estudo foi avaliada por nós, do CBH-BPSI, pela equipe técnica, diretoria e levada ao Grupo de Trabalho de Vazões do Ceivap, que efetivou a contratação". O estudo subsidiou a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), que
atuou como articuladora institucional junto ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, viabilizando a aprovação do recurso para as obras, que serão financiadas pela Eletrobrás.
Cenário — A redução do volume de água no trecho final do rio Paraíba do Sul provoca reflexos visíveis nos canais da Baixada Campista, segundo o Comitê do Baixo Paraíba. Projetado para garantir a adução, o sistema apresenta falhas que afetam diretamente a região. O cenário se torna ainda mais crítico nos períodos de estiagem, quando as vazões mínimas caem a patamares alarmantes, ampliando os riscos para
o abastecimento e as atividades econômicas locais.
“Com a implementação do projeto, conseguiremos manter a adução de água o ano todo para os canais da baixada campista, que são os mantenedores das 22 lagoas da região. A medida também viabilizará o uso da água para irrigação, abastecimento humano, dessedentação animal, manutenção das lagoas e diluição do esgoto que é lançado nos canais”, explicou o diretor do CBH-BPSI.
Fonte: Assessoria

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