Após estrutura desabar, demolição de parte que oferece risco é feita em casa de Guarus
Após parte de estrutura da casa de três andares desabar nessa segunda-feira (4) em Guarus, a demolição de outra parte que ainda oferece risco para os moradores está sendo realizada nesta terça-feira (5) pela Defesa Civil. No local, ocorre uma interdição entre as ruas Hemerito Martins com Pedro Barroso, no bairro Jardim Carioca, onde a parte dos fundos da residência fica localizada. Além da Defesa Civil, a Guarda Municipal e a Enel também estiveram atuando na região. Com a finalização da retirada dos fios no poste, o maquinário esteve no local para retirar a estrutura do imóvel.
A Defesa Civil passou a informação através de nota e ressaltou ainda que todo o prédio será interditado para evitar acidentes. A prefeitura ainda realçou o trabalho que está sendo feito pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, que acompanhou o trabalho da Defesa Civil na segunda e prestou atendimentos às famílias afetadas pelo desabamento de um prédio na Rua Hemerito Martins.
"Foram atendidas ao todo 19 pessoas, moradoras de 4 casas e 1 ponto comercial. Os assistidos receberam cestas básicas, água potável e foram encaminhados para atendimentos complementares e acompanhamento no CRAS Jardim Carioca e CREAS I, onde uma das famílias já é atendida. As equipes técnicas da SMASC também farão o acompanhamento das famílias, que no momento estão abrigadas em casas de parentes, para o acesso ao benefício eventual de Aluguel Social", diz a nota.
Um dos moradores da casa, Igor Santiago, falou sobre a situação da demolição, a incerteza e preocupação sobre os próximos passos.
"É uma situação muito complicada porque a gente tem uma casa. Aí acontece essa tragédia aí e a gente agora não sabe o que vai ser feito com a gente. A gente fica sem saber o que fazer. É uma situação muito complicada pra nossa família porque a gente tinha uma casa, a gente tinha um lugar pra morar, agora a gente tá na casa da minha tia, a gente tá acolhendo a gente aqui, a gente fica sem saber o que a gente vai fazer na nossa vida. Mas se Deus quiser vai dar tudo certo, graças a Deus. Tem muitos amigos que já estão procurando pra ajudar a gente", disse.
O secretário da Defesa Civil de Campos, Alcemir Pascoutto, explicou que é necessária a atuação da Enel no local com a retirada do poste que pode ser atingido durante a demolição do prédio.
“Estávamos aguardando a chegada do maquinário, que já está aqui. É um trabalho integrado de órgãos da prefeitura e órgãos externos devido a pendência da necessidade de termos a retirada desse poste para poder esse maquinário entrar. É um maquinário de grande porte, então é necessário que a Enel esteja concluindo o trabalho dela para que possamos então começarmos a atuar especificamente nessa área que está trazendo o risco", explica.
“Estávamos aguardando a chegada do maquinário, que já está aqui. É um trabalho integrado de órgãos da prefeitura e órgãos externos devido a pendência da necessidade de termos a retirada desse poste para poder esse maquinário entrar. É um maquinário de grande porte, então é necessário que a Enel esteja concluindo o trabalho dela para que possamos então começarmos a atuar especificamente nessa área que está trazendo o risco", explica.
Já a Enel informou através de nota que uma equipe da distribuidora esteve no local para isolar um ponto elétrico, para viabilizar a passagem de um caminhão da Defesa Civil do município, que seria o maquinário citado por Pascoutto.
O secretário realçou ainda que o foco no momento é a retirada da estrutura que apresenta risco.
“Temos vários pontos já verificados através dos engenheiros da Defesa Civil. Vamos agora focar somente nessa questão que está trazendo mais riscos, e são riscos iminentes e que nós precisamos atuar com mais rapidez. É claro que até o processo de retirada desse material pode abalar a estrutura das estruturas remanescentes. Então, por isso que nós pretendemos, após ter retirado toda essa área de risco, podermos então darmos início a esse novo trabalho”, explicou.
“Temos vários pontos já verificados através dos engenheiros da Defesa Civil. Vamos agora focar somente nessa questão que está trazendo mais riscos, e são riscos iminentes e que nós precisamos atuar com mais rapidez. É claro que até o processo de retirada desse material pode abalar a estrutura das estruturas remanescentes. Então, por isso que nós pretendemos, após ter retirado toda essa área de risco, podermos então darmos início a esse novo trabalho”, explicou.
O caso
A parte dos fundos de uma casa de três andares desabou na altura do Parque Vicente Dias, em Guarus, subdistrito de Campos, por volta das 6h da manhã desta segunda-feira (4). Não há registro de feridos. Segundo os moradores, a família estava na parte da frente da casa no momento do desabamento, totalizando oito pessoas, incluindo duas crianças de 11 e 9 anos.