Casos de doenças respiratórias aumentam em até 30% no outono
- Atualizado em 20/03/2025 09:11
Vacinação
Vacinação / Divulgação Secom Campos
O outono começou oficialmente nesta quinta-feira (20) e, neste período, os casos de doenças respiratórias tendem a aumentar, principalmente em crianças. De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde (SUBVS), da Secretaria Municipal de Saúde, o infectologista Charbell Kury, as infecções do trato respiratório superior e inferior crescem significativamente, com um pico de 30% no outono e 50% no inverno. As principais doenças da estação das folhas e frutos são: otites, sinusites, rinites, gripe, pneumonia e bronquiolite.

O médico recomenda que pais e responsáveis evitem levar bebês não vacinados a lugares com multidões, como shoppings centers, além de manter uma boa alimentação e hidratação, para prevenir os pequenos dessas doenças. Charbell também incentiva o aleitamento materno, que auxilia na redução de infecções.
“Este é um período em que as temperaturas caem, e devido ao tempo mais seco, as mucosas ficam ressecadas, aumentando o risco de infecções virais, como rinovírus, rotavírus, Vírus Sincicial Respiratório, Influenza, que é a gripe, além da ativação de quadros alérgicos”, pontuou o médico.

Charbell destaca também a importância de manter as vacinas para pneumonia e gripe atualizadas para prevenir complicações graves que podem levar a internações. Nesse período mais frio, as meningites também se aproveitam das aglomerações de pessoas e costumam registrar mais casos nessa temporada.

Segundo o médico, “a prevenção, através de lavagem nasal com soro fisiológico, é a medida mais importante que a gente estimula, desde bebê até adulto. Outra coisa é a vacinação, principalmente a da gripe, pneumonia, meningite e Covid-19, porque a complicação dessas viroses pode levar à septicemia, internação em CTI e óbito. Temos outras vacinas importantes também, como para o rotavírus, cuja primeira dose é administrada até o primeiro ano de vida e a segunda dose até o final do segundo ano”, finalizou.
Com informações da Secom/Campos

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