O departamento jurídico do Sindipetro-NF avalia, desde a noite dessa segunda-feira (22), as minutas da contraproposta da Acordo Coletivo de Trabalho e as Cartas de Compromisso, feitas pela Petrobras, para subsidiar a Diretoria Colegiada da entidade a definir, em reunião, o indicativo de assembleia que fará à categoria petroleira em greve. Nessa terça-feira (23), a paralisação completou nove dias.

O processo de avaliação e decisão foi explicado pelo coordenador-geral do sindicato, Sérgio Borges. “A gente não vai aceitar faca no pescoço. Até porque durante o processo de negociação, numa inabilidade absurda do RH, teve momentos que a gente teve uma proposta e depois saiu a proposta. A cláusula entrava, a cláusula saía. A cláusula era X, depois virou Y, depois virou Z, depois voltou para X. Então, a gente precisa entender a proposta”, explicou.

No 9º dia de greve, as atividades incluíram ida ao Hemocentro Regional de Campos para doação de sangue, e presença no Heliporto do Farol de São Tomé. A atividade solidária de doar sangue também foi feita em Macaé. Houve, ainda, doação de cestas básicas nos dois municípios.

Em nota, a Petrobras informou que apresentou, no domingo (21), ajustes em sua última proposta de acordo coletivo de trabalho, contemplando avanços nos principais pleitos sindicais: “Com essa medida, a companhia demonstra seu compromisso com o entendimento com a categoria e busca a suspensão do movimento grevista”.