Com investimentos de R$ 15 milhões, a primeira usina agro-solar da Região Sudeste será instalada em Campos, na Escola Técnica Agrícola Antônio Sarlo. A iniciativa impulsiona investimentos em projetos sustentáveis, fortalece a economia e amplia a geração de empregos no estado. A usina permitirá a produção simultânea de até 1,5 MW de energia solar e cultivo agrícola em uma mesma área, garantindo segurança alimentar e capacitação profissional.

O anúncio foi feito no último dia 1º durante a feira Rio+Agro, no estande da Secretaria de Energia e Economia do Mar, no Riocentro. A instalação será por meio de uma parceria entre a GNA, a SUNfarming e a Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF). O projeto será viabilizado pelo Decreto de Compensação Energética, elaborado pela Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar (SEENEMAR) e sancionado pelo governador Cláudio Castro, em junho deste ano.

Além de alcançar a autossuficiência energética, a unidade de ensino contará com um Centro de Treinamento e Pesquisa, com cooperação com instituições brasileiras e alemãs, oferecendo capacitações em técnicas agrícolas, eletricidade e instalação de painéis solares para as comunidades locais.

O secretário de Estado de Energia e Economia do Mar, Cássio Coelho, destacou a relevância do projeto. “O Rio de Janeiro, mais uma vez, sai na frente com inovação e sustentabilidade. Essa usina agro-solar é um marco, porque une energia limpa, produção agrícola e formação profissional, mostrando como é possível gerar desenvolvimento sustentável com responsabilidade”.

O Diretor-Presidente da GNA, Emmanuel Delfosse, completou: “É uma enorme satisfação anunciar o primeiro projeto solar da GNA e também o primeiro agro-solar do Sudeste. Este marco reforça nosso compromisso com a segurança e a transição energética, ao mesmo tempo em que cria oportunidades para as comunidades locais e promove o desenvolvimento sustentável no Norte Fluminense e em todo o Estado do Rio de Janeiro. Agradeço aos nossos parceiros, SUNfarming, UENF, Escola Técnica Agrícola Antônio Sarlo e à Secretaria de Energia e Economia do Mar, pelo apoio e confiança”.

Como funcionam as placas solares de uma usina agro-solar?
Elas atuam como pequenas usinas capazes de transformar a luz do sol em eletricidade. No modelo agrifotovoltaico, que temos uma mostra no estande da SEENEMAR na feira Rio + Agro (1 a 3 de outubro), placas solares especiais, que permitem a passagem parcial da luz, são instaladas sobre as plantações. trazendo uma dupla vantagem: geram energia limpa e, ao mesmo tempo, possibilitam a manutenção do uso do solo para agricultura. Além disso, a distribuição homogênea da água da chuva e a exposição controlada à luz solar tornam o ambiente ainda mais eficiente para o cultivo agrícola.

Assim, o mesmo espaço pode produzir alimentos e energia sustentável, tornando o agro mais eficiente.